A privacidade e segurança na internet são muito importantes hoje em dia e se o utilizador está determinado a proteger os seus dados, provavelmente está a usar a aplicação Do Not Track no seu browser. No entanto, de acordo com um artigo recente do blog Gizmodo, a camada extra de segurança usada por cerca de 25% dos Americanos (e milhões mundialmente), não faz absolutamente nada para os proteger.
Criada há cerca de 10 anos, Do Not Track (DNT) é uma aplicação que supostamente "envia" uma mensagem ao site que se está a visitar a dizer que o utilizador não quer ser monitorizado. Na teoria, se a aplicação estiver ativada, os sites não poderão vender os dados do utilizador para terceiros ou usar o padrão de navegação para personalizar os anúncios dispostos.
Porque é que os sites não respeitam o Do Not Track?
A maioria dos grandes sites, incluindo a Google, Twitter, Facebook, etc... ignoram completamente este "pedido" do browser quer tenham o DNT ativado enquanto visitam estes sites, ou não.
Uma razão para isto é que o governo, por enquanto, refutou-se a criar alguma legislação para penalizar a ignorância destes sites - por outro lado, se uma empresa que estiver numa no-call list, pode ser penalizada com $15.000 nos Estados Unidos da América.
Outra razão para isto é apenas pelo negócio - os sites perdem dinheiro ao não venderem os dados, logo não há nenhum motivo para não monitorizarem os utilizadores enquanto são visitados.
Como é que os utilizadores se podem proteger?
Há diversas formas de proteger os nossos dados enquanto se surfa a Internet, por exemplo com uma extensão no browser (como com AdBlock ou cookie-block) ou com um VPN.
Para conhecer mais sobre esta controvérsia, ver este documentário.
Consultei o artigo do site Gizmodo, Reddit e o documentário Do Not Track, nos dias 15/10/2018 e 16/10/2018.