Fotografia Macro
A fotografia Macro é interessante pois revela aspetos de um universo que nos rodeia, mas que muitas vezes
não reparamos se não nos dedicarmos um pouco a descobri-lo.
Há vários aspetos a ter em conta, desde o equipamento, à técnica e aos temas.
Lentes – Existem várias opções a ter em conta, desde tubos de extensão, juntamente com uma lente normal
que dá alguma ampliação, ou inverter uma lente normal (com um adaptador especial).
A opção mais adequada e flexível, em particular para um iniciante é uma lente macro dedicada. Existem
modelos com distâncias focais de 90-105mm, com uma relação de ampliação 1:1, ou seja, que o objeto a
fotografar fica em tamanho real. Podem usar-se distâncias focais mais curtas (50-60 mm) mas implica uma
maior aproximação ao assunto a fotografar com risco de o poder assustar se for um animal.
Altura do dia – se se fotografar insetos a melhor altura do dia será com boa luz, embora os ambientes
nublados sejam melhores pela sua luz difusa. Uma temperatura acima dos 17ºC será igualmente adequada a
que os insetos se mostrem.
Flash – mesmo com uma boa abertura, como a profundidade de campo é pequena, para evitar desfoques e
tremuras na fotografia, a velocidade deve ser alta, por isso um flash ajuda a que a foto fique bem iluminada.
Deve usar-se um difusor para que a luz do flash não fique demasiado intensa.
Com uma boa luz solar e aberturas de f/2.8 ou f/4, o flash pode não ser preciso.
Velocidade – Com uma grande ampliação, qualquer tremura das mãos leva a um desfoque, por isso deve
começar-se com uma velocidade de 1/250 s ou mais rápido. Com flash poderá baixar para 1/100 s e com uma
câmara específica para macros poderá mesmo baixar até aos 1/40 s.
Foco – deve começar por se colocar a máquina em foco manual. Usar tripés retira flexibilidade à foto, só
mesmo em estúdio. Para exteriores e temas móveis como insetos, não compensa o esforço de configuração
do tripé. Uma técnica mais dinâmica pode ser, depois de um ajuste inicial, usar o movimento do corpo,
balanceando lentamente para a frente e para trás para uma focagem sem recurso à máquina, e estar
preparado para tirar mutas fotos desfocadas antes de obter a certa…
Profundidade de campo – a profundidade de campo será necessariamente muito estreita, sendo que se deve
procurar temas relativamente planos e coloque esses planos no campo.
Ângulos – Deve-se procurar tirar fotos de vários ângulos para lhe dar um toque de originalidade, em
particular em perspetivas próximas do animal.
Ampliação - um erro comum é usar sempre a ampliação máxima. Na realidade o enquadramento à volta do
objeto é muitas vezes importante para ter um tema mais rico.
Existem várias estratégias dependendo do animal a fotografar. As libelinhas são muito sensíveis ao
movimento, por isso qualquer aproximação deve ser bem lenta para não as afugentar. As aranhas são boas
para fotografar porque se mexem relativamente pouco. As moscas mexem-se muito, mas não são tão
assustadiças como as libélulas, e são fáceis de encontrar.
A fotografia macro é um mundo a descobrir em sua casa ou no seu quintal…
Referências:
