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sábado, 22 de outubro de 2016

Como funcionam as câmeras DSLR e compactas

Câmaras DSLR: os diferentes caminhos de luz

Fonte da imagem: Divulgação/Nikon



A principal diferença entre uma máquina digital compacta para uma profissional é a natureza analógica que é preservada pelas DSLR (sigla para digital single lens reflex), e que não existe mais nas máquinas menores ou mais modernas.
Quando você olha pelo visor analógico de uma Reflex, o que você vê é exatamente aquilo que a luz está enxergando, refletido por espelhos e um pentaprisma (veja o infográfico). Essa imagem ainda não passou pelo sensor, portanto ela é totalmente analógica.
A luz vai tocar o sensor apenas quando o botão de disparo for pressionado. Nesses casos, o espelho que refletia a imagem para o visor analógico é levantado, o obturador se abre e a luz atinge o sensor. A imagem então é processada para ser mostrada no visor LCD.

Antes do disparo


Fonte da imagem: Hanabi123

O que nós conhecemos por “lente” é, na verdade, um grupo bastante complexo de lentes de diversos tamanhos e formatos, que se combinam para formar o conjunto ótico da câmera. No meio dele se encontra o diafragma, que possui uma abertura regulável. Quando a câmera está em “repouso” (não está ocorrendo disparo), a luz passa por esse conjunto e inverte a imagem, que bate no primeiro espelho.
Ao atingir esse espelho, que deve estar em um ângulo exato de 45°, a luz é refletida para cima e passa por uma tela de foco e por uma lente, antes de chegar ao pentaprisma. Este prisma de cinco lados tem uma característica especial: ele reflete a imagem em um ângulo exato de 90° e a inverte novamente, fazendo com que você possa enxergar exatamente o que a lente está vendo, sem distorções, através do visor analógico.

O momento da fotografia


Todo o processo, tanto a visualização analógica quando o live preview, acontece apenas quando não está ocorrendo disparo e serve para que o fotógrafo possa ver o que a lente está “enxergando”. Não é possível ver, neste momento, alterações no balanço de branco, velocidade do disparo, abertura e outras configurações, pois elas serão aplicadas apenas quando a câmera estiver, de fato, fotografando.
Quando o botão de disparo é acionado, o espelho que refletia a imagem para o visor analógico é erguido para que a luz consiga passar e chegue até ao obturador. Esse é o grande motivo pelo qual o visor pequeno não mostra a imagem no momento do disparo, simplesmente porque a passagem de luz no pentaprisma foi bloqueada.
O obturador então se abre, expondo o sensor brevemente para que a luz possa tocá-lo. O sensor envia a imagem ao seu processador, no qual ela é "preparada", unindo as informações captadas. Ela é, então, invertida novamente e mostrada no visor LCD, já com as alterações feitas pelas diversas configurações da câmera.


Câmeras compactas: um caminho direto


Fonte da imagem: Divulgação/Canon

Todo o processo de captação das câmeras Reflex se parece muito com a fotografia analógica, com o sensor se comportando como o filme. De fato, uma das únicas alterações no funcionamento de uma DSLR e uma câmera analógica SLR é a troca do filme fotográfico pelo sensor. Nas compactas, o processo é bem diferente, e primordialmente digital.
Uma das maiores diferenças é a quantidade de modelos de câmera que existem no mercado. Por mais que existam diversas marcas que fabriquem máquinas fotográficas profissionais, os formatos são sempre parecidos. Isso por que a construção delas é bem semelhante. Já para as compactas, isso não é verdade.
A construção de duas câmeras compactas pode ser completamente diferente para cada uma delas, e muitas vezes os componentes mudam de lugar. Enquanto em algumas, o obturador está antes da lente, em outras ele pode ser achado na parte interna. Essencialmente, porém, o processo é o mesmo para todas.

Sensor sempre exposto


Neste tipo de câmera, não existem espelhos, pentaprismas ou visores analógicos. Sim, é possível que alguns modelos tragam um visor pequeno parecido com o das DSLR, mas não se engane, é apenas uma telinha digital. Ela serve para ajudar, por exemplo, em ambientes com claridade excessiva, nos quais o visor LCD se torna de difícil visualização.
Outra diferença é que o visor, nas câmeras compactas, está sempre exposto à luz. O motivo maior disso é que, nas DSLR ele precisa ficar protegido, pois o corpo dessas máquinas pode ser aberto para a troca de lentes e se fosse exposto (como acontece nas micro 3/4), seria danificado facilmente. Nas compactas não há este perigo, pois seu corpo é sempre fechado.


Fonte da imagem: Feudiable

O caminho único da luz


Ao atravessar o obturador e entrar na lente (a posição do obturador é variável), a luz passa pelo diafragma, que tem a abertura controlável, atinge diretamente o sensor e é mostrada no display em tempo real. Essa imagem não é o que a lente está “enxergando”, e sim um produto do processamento feito pelo sensor, que já tem condições de fazer alterações de balanço de branco, ISO, entre outras, antes mesmo da fotografia ser batida.
No momento do disparo, o obturador se fecha, o sensor é preparado para gravar a imagem que irá atingi-lo e a abertura do diafragma é regulada de acordo com as configurações manuais (se um ajuste do tipo tiver sido feito) ou automáticas. O obturador então se abre e a fotografia é batida. Logo em seguida, ele se fecha novamente até a imagem ser processada e mostrada no visor. Tudo isso acontece muito rápido, geralmente em frações de segundo.

O tamanho importa?


Uma das maiores diferenças entre câmeras compactas e profissionais é o tamanho do sensor, que tem relação direta com a qualidade das imagens. Em uma regra geral, quanto maior for este componente, melhor a fotografia será. Veja esta tabela (em inglês) com alguns dos diferentes tamanhos:

Fonte da imagem: Reprodução

Na tabela, as câmeras compactas são representadas pelos quatro menores tamanhos, enquanto os outros retângulos representam as máquinas semiprofissionais (como as micro 3/4) ou dSLR. Note que, além do tamanho, ao formato também é váriável, sendo alguns mais quadrados e outros mais retangulares.
É claro que existem exceções. Algumas câmeras de celulares possuem um sensor pequeno e conseguem tirar fotografias impressionantes, porém elas são a minoria, e geralmente fazem o aparelho custar mais caro.
Em câmeras compactas o sensor não pode ser muito grande, por causa do seu tamanho reduzido e da quantidade de componentes que precisam caber em um corpo pequeno. Já as profissionais possuem sensores bem maiores, que conseguem captar mais pontos de luz real para transformar em imagem.

Fonte da imagem: Divulgação/Canon





Vale a pena comprar uma DSLR?


Fonte da imagem: Divulgação/Canon e Sony


Existem vantagens e desvantagens em se possuir uma câmera profissional Reflex, e nem sempre vale a pena investir dinheiro nisso. Muitas pessoas que compram máquinas fotográficas DSLR acabam não aproveitando todos os seus recursos, e poderiam conseguir melhores resultados usando uma semiprofissional ou uma compacta.
Primeiramente, vale ressaltar que o equipamento não é o principal responsável pelo resultado final da fotografia. Essa responsabilidade é do fotógrafo, que deve escolher um bom ângulo, uma iluminação adequada, entre outros ajustes, e ser capaz de trabalhar com o que se tem em mãos.
É claro que, em termos de qualidade de imagem e possibilidades de ajustes, uma DSLR é bem melhor do que uma compacta. Porém, existem desvantagens, e é preciso ponderar bem antes de comprar qualquer equipamento. Se você está disposto a lidar com os pontos negativos, então sim, vale a pena comprar uma DSLR.
Uma das maiores desvantagens deste tipo de câmera é o preço, que pode ser bem alto dependendo do modelo. Além disso, as lentes são muito caras, e se você pretende explorar todos os tipos de paisagens e ambientes, vai precisar de pelo menos 3 delas: uma grande angular para paisagens amplas, uma normal fixa para o dia a dia e uma teleobjetiva para alcançar grandes distâncias.


Fonte da imagem: Divulgação/Nikon

Outro ponto negativo é o tamanho e o peso, que tornam essas máquinas equipamentos nada práticos. As menores DSLR podem ser do mesmo tamanho, ou até maiores do que as maiores compactas. Para carregar na bolsa, por exemplo, pode ser melhor uma compacta que perde um pouco em qualidade do que uma profissional que rouba todo o espaço e é superpesada.
Por último, é bom ressaltar que fotografar com uma DSLR é um pouco mais difícil do que com uma compacta ou semiprofissional, já que os ajustes são feitos “no escuro” e você precisa ter um domínio maior das configurações, já que não adianta ter um equipamento caríssimo e fotografar apenas no modo automático. Nada, porém, que seja impossível de se fazer!
Para resolver isso, o Baixaki tem artigos preparados especialmente para quem quer aprender os segredos de como fotografar melhor aproveitando todos os recursos que a sua câmera tem a oferecer, seja ela uma compacta ou uma DSLR profissional.

Fonte: Tecmundo


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Dicas de fotografia para iniciantes



1° DICA DE FOTOGRAFIA: COMPRE UMA DSLR


A primeira dica de fotografia para iniciantes é sobre a sua câmara. O ideal se quiser tornar-se fotógrafo profissional é investir numa câmera DSLR, não se sinta pressionado a comprar uma câmara profissional ou semi-profissional. Se comprar uma câmara de entrada, já está bom! Todas possuem os ajustes necessários para equilibrar a cena.









2° DICA DE FOTOGRAFIA: LENTE 18-55MM


Existem muitos mitos a respeito da lente 18-55 mm, que faz parte do kit básico que vem de fábrica, quando se adquire uma DSLR. É difícil saber em que acreditar e muitas vezes acabamos a gastar mais do que o necessário para ter um bom equipamento. O que é mito e o que é verdade?


MITO: Acreditar que não seja possível realizar um bom trabalho com a lente 18-55 mm. Ela é uma ótima lente e é possível realizar bons trabalhos fotográficos com ela.


VERDADE: É uma lente menos resistente pois é de plástico e tem menos nitidez que outras lentes profissionais e caras. O fotógrafo na verdade é quem vai determinar se a lente pode entregar um bom trabalho. Se a imagem estiver bem exposta, a lente responde com excelência.


Todos os fotógrafos iniciantes começam com esta lente. A compra de lentes tele ou grande angular só se faz necessária com o tempo e a experiência, quando os trabalhos demandam diferente distâncias focais, resistência da lente ou outras características que a lente 18-55 mm não possua. Exemplo: compras uma máquina, dispensas a lente do kit e adquires uma grande angular, com o tempo e estudo descobres que gostas mesmo é de fotografar desporto, logo precisas de uma lente tele objetiva, ou seja, o investimento numa lente mais angular foi desperdiçado. Por isso, comece com a lente do kit básico.














3° DICA DE FOTOGRAFIA: CARTÃO DE MEMÓRIA


Esta dica de fotografia é muito importante, nunca se esqueça dela. Quando for copiar as fotos que estão no cartão de memória para seu computador, cuidado! Muitas vezes por um pouco de falta de atenção podemos perder fotos de trabalhos simplesmente porque não conferimos os arquivos ao copiar. Eu sugiro que sempre que for descarregar as fotos, faça da seguinte forma:


Copie e cole para o computador (seu HD, C:, ou local de sua preferência) sem recortá-los, ou seja, deixando os originais no cartão de memória;
Verifique se o tamanho dos arquivos copiados corresponde aos do cartão e abra as fotos copiadas uma por uma;
Após esta verificação, exclua os arquivos do cartão de memoria deixando-o pronto para o próximo trabalho.








Parece excesso de cuidado não é? Mas já vi muitos trabalhos fotográficos comprometidos por falta de uma verificação simples na hora de copiar, se o arquivo da foto for corrompido, você pode num segundo perder o seu trabalho.


Por isso recomendo cuidado, atenção e siga as 3 etapas sugeridas acima para a sua própria segurança.




Fotografia: Diafragma (f-stop)

O diafragma é um mecanismo que permite a passagem e o controlo da quantidade de luz que chega ao obturador e, posteriormente, ao sensor da câmara, através da sua maior ou menor abertura. 

A abertura do diafragma é medida em números “f”. Por exemplo, numa lente de 28mm a f8, o diâmetro da abertura é 1/8 de 28m, ou seja, 3.5mm.  Neste contexto, quanto menor o número de f, maior será a abertura do diafragma e, consequentemente, mais luz entrará na câmara. Recorre-se assim à escala f-stop, na qual cada valor de f-stop deixa passar metade da luz do valor de f-stop anterior e o dobro do seguinte. 

Escala de f-stops (abertura do diafragma)


A abertura do diafragma interfere diretamente na profundidade de campo: quanto menor for o f-stop, menor é essa profundidade.


DOF em função do f-stop

Aplicação portuguesa para guardar fotografias em segurança


Chama-se SafeCloud Photos foi desenvolvida por investigadores do Porto e promete garantir a segurança máxima das fotografias.



No âmbito de um projeto europeu para criar soluções que garantam a privacidade e a integridade de dados um grupo de investigadores do INESC TEC desenvolveu a aplicação SafeCloud Photos que já está disponível para iOs e Android.

Esta nova aplicação consegue produzir dois ou mais pedaços de informação que se dispersam em serviços diferentes de armazenamento online por cada fotografia guardada pelo utilizador.

Francisco Maia, investigador do Laboratório de Software Confiável (HASLab) do INESC TEC, explica que “cada um dos pedaços em que a fotografia fica dividida não revela absolutamente nenhuma informação sobre a foto, que só pode ser acedida nos nossos dispositivos, pois apenas estes têm acesso simultâneo a todos os pedaços. Não existe, neste momento, nenhuma aplicação no mercado que ofereça o mesmo nível de segurança oferecido pela SafeCloud Photos”.

A utilização desta aplicação é simples. O utilizador só tem que criar uma conta no serviço, configurar um serviço de alojamento de ficheiros, como o Drive ou a Dropbox, e depois é só indicar quais as fotografias que pretende manter em segurança.

Apesar do foco principal da aplicação ser a privacidade, enquanto app de fotografia também pretende ser bastante completa. O utilizador beneficia de uma privacidade elevada sem que para isso tenha que abdicar das facilidades e funcionalidades das aplicações de fotografia.

Esta aplicação é uma das tecnologias desenvolvidas no projeto europeu SafeCloud que se iniciou em 2015 e que tem a duração de três anos. O projeto europeu é financiado pela Comissão Europeia com três milhões de euros.

Em relação ao custo da aplicação o download é gratuito e já está disponível desde setembro.


Fonte: http://www.bit.pt/apicacao-portuguesa-para-guardar-fotografias-em-seguranca/

Aplicação portuguesa para guardar fotografias em segurança


Chama-se SafeCloud Photos foi desenvolvida por investigadores do Porto e promete garantir a segurança máxima das fotografias.



No âmbito de um projeto europeu para criar soluções que garantam a privacidade e a integridade de dados um grupo de investigadores do INESC TEC desenvolveu a aplicação SafeCloud Photos que já está disponível para iOs e Android.

Esta nova aplicação consegue produzir dois ou mais pedaços de informação que se dispersam em serviços diferentes de armazenamento online por cada fotografia guardada pelo utilizador.

Francisco Maia, investigador do Laboratório de Software Confiável (HASLab) do INESC TEC, explica que “cada um dos pedaços em que a fotografia fica dividida não revela absolutamente nenhuma informação sobre a foto, que só pode ser acedida nos nossos dispositivos, pois apenas estes têm acesso simultâneo a todos os pedaços. Não existe, neste momento, nenhuma aplicação no mercado que ofereça o mesmo nível de segurança oferecido pela SafeCloud Photos”.

A utilização desta aplicação é simples. O utilizador só tem que criar uma conta no serviço, configurar um serviço de alojamento de ficheiros, como o Drive ou a Dropbox, e depois é só indicar quais as fotografias que pretende manter em segurança.

Apesar do foco principal da aplicação ser a privacidade, enquanto app de fotografia também pretende ser bastante completa. O utilizador beneficia de uma privacidade elevada sem que para isso tenha que abdicar das facilidades e funcionalidades das aplicações de fotografia.

Esta aplicação é uma das tecnologias desenvolvidas no projeto europeu SafeCloud que se iniciou em 2015 e que tem a duração de três anos. O projeto europeu é financiado pela Comissão Europeia com três milhões de euros.

Em relação ao custo da aplicação o download é gratuito e já está disponível desde setembro.


Fonte: http://www.bit.pt/apicacao-portuguesa-para-guardar-fotografias-em-seguranca/

Fotografia de moda é destaque em exposições na França

Não é de hoje que a moda serve de vitrine para o trabalho de grandes fotógrafos. A prova disso está em três exposições em cartaz atualmente na França, que mostram como o mundo das passarelas e das revistas revelou alguns dos maiores talentos da fotografia.

                                  media
Audrey Hepburn fotografada em Paris por Avedon, em 1959

Todos os fãs de Audrey Hepburn ou de Fred Astaire já assistiram, pelo menos uma vez,Funny Face, filme dirigido por Stanley Donen em 1956, que conta a história de uma jovem nova-iorquina vendedora de livros, transformada em manequim do dia para a noite e enviada a Paris como modelo. Conto de fadas de uma França idealizada para alguns, percussor de O Diabo veste Prada para outros, o filme se inspira dos bastidores da moda, mas também de um personagem de verdade: o fotógrafo Richard Avedon (1923- 2004).
O norte-americano sempre foi muito ligado a Paris e à moda francesa, uma relação que dá o tom de La France d'Avedon - Vieux Monde - New look, exposição que acaba de abrir suas portas na Biblioteca Nacional Francesa (BNF). Em cartaz até 26 de fevereiro de 2017, a mostra começa justamente com Funny Face, produção onde o fotógrafo é incarnado por Astaire, mas para a qual ele também atuou como “consultor visual”, além de imortalizar os bastidores, em fotos que podem ser vistas no curto mas interessante percurso da exposição.
Teatrais, dramáticas, e algumas vezes irônicas, as imagens de moda foram a principal vitrine do trabalho de Avedon, como “Dovima e os elefantes”, fotografia que infelizmente não faz parte da mostra da BNF, mas que tornou célebre o americano. No entanto, a exposição também traz uma galeria de retratos de personalidades como Coco Chanel, Catherine Deneuve ou ainda Jeanne Moreau. O interesse do americano pela França é também presente por meio de seus trabalhos realizados para a revista francesa Egoïste, onde atuou entre 1985 e 2004, ou ainda por sua paixão por Lartigue, fotógrafo francês sobre o qual ele até editou um livro

Pioneira da foto de moda

Uma das fontes de inspiração de Avedon era sua compatriota Louise Dahl-Wolfe (1895-1989), cujo trabalho também está sendo exposto atualmente, no Pavillon Populaire de Montpellier, no sul da França. Pioneira, ela começou a fotografar nos anos 1930 e revolucionou uma indústria das imagens de moda que engatinhava. Suas composições, relativamente simples, se ajustavam perfeitamente às linhas puras dos looks Balenciaga ou Diorda época.
Colaboradora durante 20 anos da revista Harper’s Bazaar (a mesma publicação que enviou Avedon para Paris pela primeira vez em 1947), ela foi uma das primeiras a trabalhar com luz natural, levar as modelos para a rua, ou ainda fotografá-las diante de monumentos históricos. “Ela criou, muito cedo, em ruptura com as práticas de estúdio, um novo estilo”, conta Oliva María Rubio, curadora da exposição L’élégance en continu, a primeira mostra sobre a obra da fotógrafa fora do continente americano, e que fica em cartaz até 8 de janeiro de 2017.



Inspiração californiana
Apesar de sua influência nas revistas da época, Louise Dahl-Wolfe é pouco lembrada pelos historiadores da moda. No entanto, ela deixou alguns herdeiros. Além do próprio Avedon, Herb Ritts (1952-2002), cujo trabalho também é exposto atualmente em Paris, se inspirou de sua compatriota nas técnicas de fotografias externas.
Suzi Parker fotografada por Louise Dahl.Wolfe às margens do rio Sena, usando Balenciaga, em 1953.


A obra de Ritts, que faz parte dos grandes nomes da fotografia de moda dos anos 1990, foi marcada pelo fenômeno das top model, que podem ser vistas em uma imagem emblemática que traz, juntas, Stephanie Seymour, Cindy Crawford, Christy Turlington, Tatjana Patitz. Mas ele também ficou conhecido por ter realizado o clip da canção Cherish, de Madonna, gravado na praia de Malibu, ou ainda por seus nus, que brincam com efeitos de luzes e sombras, quase sempre banhados pelo sol de sua Califórnia natal. Uma das imagens mais impressionantes da mostra, em cartaz até 30 de outubro na Maison Européenne de la Photographie, é a da modelo sul-sudanesa Alek Wek, entre criatura de outro planeta e guerreira do deserto.


           A modelo Alek Wek por Herb Ritts em 1998.


Fonte: http://br.rfi.fr/franca/20161021-fotografia-de-moda-e-destaque-em-exposicoes-na-franca

Rolos fotográficos da 2ª Guerra Mundial recentemente revelados após 70 anos

     31 rolos fotográficos da 2ª Guerra Mundial foram descobertos pelo fotografo Levi Bettweiser, no âmbito de um projecto chamado "Rescued Film Project" que tem como objectivo encontrar e revelar rolos fotográficos antigos que estejam perdidos. Os 31 rolos encontrados por Bettweiser pertenceriam a um soldado que combateu nesta guerra, mas foram encontrados pelo fotografo em 2014 num leilão em Ohio, alguns dos rolos até traziam anotações com o nome dos locais fotografados. Apesar da idade e do estado dos rolos, Levi Bettweiser conseguiu revelar alguns dos rolos com sucesso, e mantém-se optimista em relação aos restantes.

     Com esta descoberta, muitos documentos possivelmente úteis sobre esta época conturbada foram revelados, tornando estes rolos verdadeiros tesouros da História do século XX.








Texto escrito por mim


Fonte da informação e de imagens:


http://fotografia.pt/noticias/novidades/rolos-fotograficos-da-2a-guerra-mundial/

Fotografia: Abertura, Velocidade e ISO

O que é a Abertura?

A abertura é o que controla o diafragma da lente, que por sua vez controla a quantidade de luz que é transportada desde a lente até ao sensor da sua máquina.
A definição de abertura é indicada pelo número de F, o que quer dizer que quanto menor for o número de F, mais aberto o diafragma se encontra.

O que é o ISO?

O ISO determina a sensibilidade do sensor à luz, sendo que quanto mais alto, mais sensível à luz está o seu sensor.


O que é a Velocidade do obturador?

A Velocidade de obturação indica a velocidade a que a cortina se abre e fecha, quanto mais rápido, menos entrada de luz, esta velocidade é medida em fracções de segundos.



A combinação destes três elementos resulta num valor de exposição para um determinado contexto, qualquer alteração em qualquer um destes três elementos terá um determinado impacto na imagem final.
EX: Se aumentar um F-Stop, diminui a abertura do diafragma da lente, o que resulta na redução da quantidade de luz que atinge o sensor, mas em contrapartida aumenta também a profundidade de campo da imagem final.






NASA elege mais uma imagem portuguesa para Fotografia Astronómica do Dia

É o site de maior reconhecimento internacional no campo da fotografia espacial e esta sexta-feira (23.setembro.2016) destaca a imagem de Miguel claro como melhore do dia. Em perspetiva está o Castelo de Sesimbra e um Eclipse Penumbral que não passou despercebida á objectiva do fotógrafo.


Harvest Moon Eclipse

Numa exposição captada durante 25 minutos, Miguel Claro conseguiu construir uma sequência do nascer de uma lua cheia sobre o Castelo de Sesimbra num dia em que a mesma se encontrava sob o efeito de um subtil eclipse penumbral.
A imagem, que foi captada no passado dia 16 de setembro, foi publicada num portal onde a NASA destaca diariamente a melhor fotografia astronómica desde 1995.
Com o título “ Harvest Moon Eclipse”, o astrofotógrafo português explica  que o apelido que lhe é associado deriva da história que conta a presença desta lua nas noites de setembro em que os agricultores do hemisfério norte rumavam aos campos para proceder às colheitas que se faziam facilmente pela noite fora graças à forte luz deste luar.


Fonte:

A fotografia de Afonso Chaves: o despertar de uma bela adormecida


Até Agosto de 2017, uma trilogia de exposições revela a obra de um fotógrafo açoriano até agora desconhecido. O primeiro passo é agora dado no Museu do Chiado, com as facetas mais vanguardistas das imagens estereoscópicas de Afonso Chaves. Mergulho imersivo na obra de um fotógrafo renitente.




Ilhéu de Vila Franca do Campo, São Miguel, Açores, 1905

Ascensão de balões em Paris, França - 1.ª Edição do Campeonato Gordon-Bennett, 30 de Abril de 1906



O primeiro paradoxo na incrível história da obra fotográfica de Francisco Afonso Chaves (1857-1926) é este: a ciência, principal motor de uma produção frenética, foi também responsável por votá-la à escuridão, arrumando-a como mero exercício instrumental, desprovido de valor estético ou cunho autoral. Como se de uma bruxa má se tratasse, a ciência está para a fotografia deste açoriano de múltiplos saberes como o bico pontiagudo do fuso está para a Bela Adormecida, quando nele picou o dedo, condenando-a a um sono (quase) perpétuo.
Outras razões explicarão um tão prolongado adormecimento (90 anos), mas o facto de a maior parte do espólio ter sido colocada num departamento de história natural que demorou mais de 50 anos a reconhecer outras virtudes (para além das científicas) aos cerca de sete mil negativos e positivos à sua guarda terá ajudado a que nenhuma história da fotografia portuguesa ou mundial aponte hoje o nome do eminente naturalista como um autor relevante e pioneiro na maneira criativa como trabalhou um suporte fotográfico (a fotografia estereoscópica) mais voltado para o comércio de vistas de monumentos e paisagens exóticas.






Lewis Hine - Fotografias da construção do Empite State Building




Apesar de Lewis Hine ser sociólogo e professor de Sociologia, foi como fotógrafo que se tornou conhecido. Hine ficou famoso pela extensa reportagem sobre o trabalho infantil. Durante os anos 20' fez uma série de work portraits, fotografias que documentam a contribuição do trabalho humano para a indústria moderna. Foi este seu currículo que levou a que lhe fosse encomendado aquela que viria a ser a sua reportagem mais famosa: a construção do Empire State Building, em Nova Iorque.


As obras do arranha-céus iniciaram-se em 1930 e empregaram cerca de 3400 operários, na sua maioria emigrantes europeus, e algumas centenas de índios mohawk que, segundo se dizia, não sofriam de vertigens. Hine encontrou aqui um excelente território para as suas fotografias. Correndo riscos enormes acompanhou a evolução das obras lado a lado com os operários, às vezes em situações tão precárias quanto as deles. Tornando as fotografias arrepiantes. Após a conslusão das obras Hine publicou um livro com as fotografias que tirou. Intitulou-se Men at Work. Estas são algumas das suas fotografias:





Fonte: http://obviousmag.org/archives/2008/04/lewis_hine_fotografias.html


Kodak Ektra: O smartphone para amantes da fotografia mas…

Foi em 2014 que começaram a aparecer os primeiros rumores que a marca iria apostar numa linha de dispositivos móveis. Os último anos foram bastante conturbados e a empresa até teve de vender patentes para se aguentar no mercado e não entrar em falência.

Hoje a Kodak apresentou o Ektra, um smartphone com foco na fotografia apesar das especificações indicarem o contrário.

Chama-se Ektra e é o novo smartphone da kodak. A empresa tinha lançado já no passado o IM5 do qual não existe muito feedback.

Agora aposta tudo no Ektra que vem com um design ligeiramente diferente daquilo que estamos habituados. Apesar do foco ser a fotografia, a verdade é que este smartphone traz uma câmara de traseira de 21 MP com sensor Sony IMX230 e uma câmara frontal de apenas 13 MP… Uma configuração igual à de muitos flagships.

Em termos de app da câmara há algumas novidades até porque há uma integração com a app SnapSeed, segundo revela o site Arstechnica.
kodak-ektra-smartphone-front-back-1
As restantes especificações do equipamento seguem aquilo que é normal num smartphone de gama média. O SoC é u Mediatek Helio X20 a 64 bits, octa-core e a GPU é uma Mali-T880. Tem 3GB de RAM e 32 GB de memória de armazenamento, existindo a possibilidade de expandir o espaço de memória através de um cartão microSD.


A bateria é de 3000mAh e vem com o Android 6.0. De acordo com as informações, este smartphone custará €499 e chegará à Europa em Dezembro.



Fonte: https://pplware.sapo.pt/smartphones-tablets/kodak-ektra-o-smartphone-para-amantes-da-fotografia-mas/

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Haze in China

Haze in China
Zhang Lei


































Uma nuvem de fumo paira sobre Tianjin, no nordeste da China


Tianjin, a quarta cidade com mais população da China, é um centro industrial e logístico. Esta cidade funciona quase como uma porta de entrada para a capital do país, Pequim. A poluição perigosa sob o nordeste da China desencadeou vários alertas vermelhos em várias cidades ao longo de todo o mês, (incluindo Pequim e Tianjin). As escolas foram aconselhadas a fechar portas e as pessoas foram aconselhadas a tomar medidas de prevenção.

"Quando eu tirei esta fotografia, eu queria principalmente que as pessoas vissem esperança. Apesar de estarmos cobertos de neblina agora, apenas acima de nós, através dos nossos esforços, podemos ter céus azuis e voltar para as nossas vidas."

Localização 




Informação Técnica da Fotografia



Fotógrafo (Zhang Lei)




Esta foto ganhou o primeiro lugar na categoria das "Questões Contemporâneas" do World Press Photo 2016. Foi a fotografia que mais me chamou à atenção na exposição realizada no âmbito do evento, realizada em Portugal (Belém).


http://www.worldpressphoto.org/collection/photo/2016/contemporary-issues/zhang-lei














quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O Photoshop faz mal à saúde?..



O Photoshop faz mal à saúde?



É preciso avisar em propagandas, como revistas ou jornais quando uma fotografia é modificada por programas de computador. Só assim saberemos com precisão a fronteira entre a imagem real e a virtual. Vivemos numa sociedade de imagem, na qual a figura do corpo tem muita importância. Entretanto, partimos de um modelo restrito do que é belo, uniformizamos a beleza. Valorizamos a diversidade das origens, mas as mulheres, sejam elas americanas, francesas, brasileiras ou japonesas, são todas iguais e, se fugirem aos padrões desejados, são transformadas pelo computador para entrarem no modelo. Imitamos corpos e belezas inacessíveis, que não são verdadeiros.


Além disso, é falta de honestidade com o leitor ou consumidor oferecer corpos irreais sem avisar. Hoje em dia, a alteração das imagens é a regra, e não advertir que alguém aparece retocado na imagem é, no mínimo, injusto. Ficamos chocados com a mentira das palavras, enquanto a mentira das fotos é permitida, aceita e até valorizada. Quando um jornalista publica uma reportagem mentirosa, ele pode ser acusado de difamação e condenado, mas fazer o mesmo com fotografias é permitido.


Há um ano e meio fiz uma proposta de emenda à lei francesa para que fosse colocado um aviso em fotos modificadas digitalmente. Ela foi rejeitada e, em setembro deste ano, refiz a proposta, não como uma emenda, mas como um projeto de lei visando a saúde pública. Assim, todo retrato retocado por programas de computador viria com um selo. O projeto tem um duplo objetivo: prevenir distúrbios de saúde, já que a pressão da imagem irreal sobre as mulheres, sobretudo, pode ser um fator de frustração e provocar problemas psicológicos e alimentares (como a anorexia ou bulimia); e advertir o consumidor para que ele saiba se o que está consumindo é uma imagem verdadeira ou não.


Não pretendo, com isso, limitar a criação de artistas e fotógrafos, mas, simplesmente, dizer a verdade aos cidadãos e consumidores. Parece que estamos a viver no ambiente do livro Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. Ali, os seres são classificados em categorias. Na mais alta escala, todos são belos e perfeitos, na mais baixa, todos são feios e obesos. É preciso criar uma educação das imagens para saber distinguir o verdadeiro do falso. Sem isso, seremos sempre incapazes de ser o que as fotos nos impõem.


VALÉRIE BOYER, deputada francesa da UMP (União por um Movimento Popular)



Fonte:

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI110517-17774,00-O+PHOTOSHOP+FAZ+MAL+A+SAUDE.html

Fotografia de vulcão transforma-se numa fotografia de quatro fenómenos


Nesta foto conseguimos observar quatro fenómenos naturais.
A fotografia foi tirada pelo fotógrafo norte-americano Mike Mezeul, no Parque Nacional dos               Vulcões de Havai.
O fotógrafo que estava apenas a tentar fotografar a lava de um vulcão em erupção, apercebeu-se         depois de que daquela fotografia podia fazer uma imagem muito  mais extraordinária.

O fotógrafo norte-americano explicou que "Quando descobri este fluxo superficial [de lava] e vi         que as nuvens se tinham afastado, sabia que precisava ao menos tentar conseguir captar as estrelas     junto com a lava. À medida que o crepúsculo desaparecia, vi que a lua estava à direita da Via               Láctea, então pensei que poderia tentar capturar a lava com a Via Láctea ao fundo" e afirmou               também "Pouco tempo depois, houve outro fenómeno natural: um meteoro atravessou o céu".


http://www.jn.pt/mundo/interior/fotografo-consegue-capturar-quatro-fenomenos-naturais-numa-imagem-5449240.html


Comparação da câmara do IPhone 7 PLUS com uma Nikon DSLR

O novo IPhone 7 PLUS vem com duas câmaras na sua parte traseira : um sensor de 12 MP tem uma lente grande angular com estabilização óptica e excelente desempenho ISO, eo outro tem uma lente padrão / telefoto com o desempenho ISO pobres.
Para fazer a comparação com o IPhone 7 PLUS foi utilizada uma Nikon D300s e uma Tamron 
17-50mm f / 2.8.


Resultados:

Qualidade da imagem em luz ideal 
Vencedor: Nikon D300s

Speed Camera
Vencedor: empate

Profundidade de campo
Vencedor: Nikon D300s

Qualidade de vídeo
Vencedor: IPhone 7 PLUS

Desempenho ISO 
Vencedor: IPhone 7 PLUS

Versatilidade
Vencedor: empate

Durabilidade
Vencedor: IPhone 7 PLUS

Conclusão

As DSLR's continuam a ser superiores aos IPhones quando se fala de tirar fotografias, mas o IPhone está a ficar incrivelmente perto das DSLR's em muitas áreas e até mesmo as superou em alguns aspetos.






Camera Nikon ganha acessório para fotografar estrelas em alta resolução



A Primaluce Lab projetou uma versão da câmera DSLR Nikon D5500 integrada com o sensor D5500a Cooled, que permite registrar fotos noturnas de alta qualidade. Isso ocorre porque a ferramenta reduz visivelmente os ruídos das imagens durante longa exposição, o que é ideal para tirar fotos de estrelas, da Lua e até nebulosas com maior nitidez.












O recurso promete reduzir a temperatura em 27º C em relação ao ambiente externo, usando dupla célula de Peltier.


Isso faz diferença em fotos de longa exposição, porque o dispositivo garante que a câmera vai manter uma temperatura baixa ao longo de todo esse tempo, de forma constante, reduzindo assim os ruídos de captação de imagem. Para encaixar o dispositivo extra, o display de 3,2″ teve que ser mantido na lateral, sem poder ser dobrado, mas continua presente com a função sensível ao toque.







Foto registada com a D5500a cooled




O filtro frontal da câmera original é modificado para oferecer maior sensibilidade e captar os comprimentos de onda e cores emitidos por estrelas e nebulosas no céu noturno, como H-alpha. Há ainda um sistema que controla o aquecimento em equilíbrio com a umidade ambiente. O usuário pode configurar e disparar as fotos com botões eletrónicos, o que permite um tempo de exposição de até 900 segundos