Blog tecnológico mantido pelos alunos da disciplina de Aplicações Informáticas (12º Ano) da Escola Secundaria José Gomes Ferreira em Lisboa.
sábado, 1 de dezembro de 2018
Caricatura
A palavra caricatura vem do Italiano Caricare que significa carregar. Essencialmente é isso mesmo que se faz numa caricatura: carregar e exagerar os traços mais evidentes numa cara real de uma maneira simples e cómica. Numa boa caricatura, é fácil identificar a pessoa retratada ainda que esteja transfigurada e, mesmo com poucos traços, é possível captar aspetos da sua personalidade.
Algumas das caricaturas mais antigas são de Leonardo da Vinci, que usava modelos com certas deformidades e as exagerava para dar uma impressão do original que fosse ainda mais marcante que um retrato realista.
Desde o século XVIII, houve vários caricaturistas de renome, como Max Beerbohm, Al Hirschfeld, Jan Op De Beeck, Sebastian Krüger, etc, e a arte das caricaturas foi evoluindo até aos dias de hoje.
Atualmente, as caricaturas podem ser simplesmente pessoais, como acontece com os caricaturistas de rua que em poucos minutos fazem uma caricatura de alguém, ou também uma forma de sátira de figuras públicas, especialmente políticas ou religiosas.
Corpo da Canon EOS R com mais de 75mp de horizonte [CR2]
Especula-se que recentemente a empresa Canon não irá lançar as próximas alterações para a EOS 5DS e EOS 5DS R, em vez disso, começara a lançar câmeras de alto megapixel para o modelo EOS R.
Como as câmeras EOS R ainda estão em desenvolvimento só vão ser lançadas a meio de 2019. Quando forem anunciadas mais 4 ou 5 lentes de montagem para a RF só ai é que que iram anunciar a EOS R.
Fontes:
https://www.reddit.com/r/photography/
Como as câmeras EOS R ainda estão em desenvolvimento só vão ser lançadas a meio de 2019. Quando forem anunciadas mais 4 ou 5 lentes de montagem para a RF só ai é que que iram anunciar a EOS R.
Fontes:
https://www.reddit.com/r/photography/
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
As melhores fotos aéreas de 2018
Nos últimos anos o mercado fotográfico tem vindo a aumentar, sendo com propósitos profissionais, ou como um hobbie, tornou-se cada vez mais difícil arranjar novas perspetivas que captassem um um ponto de vista único.
Assim, com a evolução no mundo dos drones passou a existir um novo tipo de fotografia que capta uma realidade única , a fotografia aérea.
Em seguida encontram-se 3 das melhores fotografias aéreas de 2018, que captam perspetivas únicas do mundo.
Branko Makovic Drone Awards
Xiaoxiao Luin Drone Awards
v
Xiaoxiao Luin Drone Awards
O HDR
O HDR, sigla para High Dynamic Range, é um método usado nas fotografias, computação gráfica ou no processamento de imagens que alarga o alcance dinâmico, razão entre o valor mais luminoso e o mais escuro numa fotografia.
A técnica por trás do HDR está relacionada com a sobreposição de uma série de fotografias com tempos de exposição diferentes. O tempo de exposição, isto é, o tempo que o obturador (diafragma) da máquina fotográfica leva a abrir e fechar para deixar a luz passar para o sensor, tem uma influência directa nas fotografias. Quanto maior for o tempo de exposição, mais luz é absorvida e por isso, caso aja movimento, o objecto fica com um aspecto de continuidade. Assim, as fotografias com maior tempo de exposição têm tendência a ficar mais claras, por terem um maior intervalo de tempo para capturar a luz.
A sobreposição das fotografias no modo HDR vai fazer com que a fotografia final realce os pontos mais luminosos de cada uma e tenha cores mais vívidas. Actualmente, o processo de HDR é muito simplificado por softwares especializados neste formato de processamento de imagem e até alguns telemóveis já têm este modo de fotografia.
Quando usar o HDR?
Efeito de diferentes velocidades do obturador num objecto em movimento |
A sobreposição das fotografias no modo HDR vai fazer com que a fotografia final realce os pontos mais luminosos de cada uma e tenha cores mais vívidas. Actualmente, o processo de HDR é muito simplificado por softwares especializados neste formato de processamento de imagem e até alguns telemóveis já têm este modo de fotografia.
Exemplo do processo de HDR: três capturas (em baixo) sobrepostas e que resultam na fotografia final (em cima) |
Quando usar o HDR?
- Paisagens: fotografias de grandes paisagens geralmente têm muito contraste entre o céu e a terra, o que se pode tornar um problema demasiado grande para ser resolvido em apenas uma foto. Com o HDR, os detalhes do céu vão ser capturados sem fazer a terra parecer demasiadamente escura e vice-versa.
- Cenas com pouca luz: se uma fotografia estiver um pouco escura, o que geralmente acontece se a cena tiver muita luz de fundo, o HDR poderá iluminar o primeiro plano sem branquear as partes bem iluminadas da foto.
- Retratos: a iluminação é um dos aspectos mais importantes de uma boa fotografia, mas em exagero no rosto de alguém (como a luz do sol) pode causar sombras escuras, brilho intenso e outras características indesejáveis. O HDR pode até mesmo melhorar o aspecto do sujeito na fotografia final.
Quando não usar o HDR?
Efeito do movimento numa fotografia HDR |
- Fotos com movimento: se algum objecto ou pessoa estiver em movimento, o HDR aumenta a possibilidade de a fotografia ficar desfocada. É preciso ter atenção ao facto de que o HDR tira várias fotos, portanto, se algo se move entre as várias capturas, a imagem final não ficará muito boa.
- Cores vivas: se a cena estiver muito escura ou muito clara, o HDR pode trazer parte da cor de volta. No entanto, se estivermos a lidar com uma fotografia de cores que já são muito vivas, o HDR pode eliminá-las.
- Cenas de alto contraste: algumas fotografias ficam melhores com um grande contraste entre as partes claras e escuras da composição, caso, por exemplo, se queira uma sombra escura ou uma silhueta destacada. O HDR tornará isso menos intenso e vincado, resultando numa fotografia menos interessante.
Concluindo, o HDR é uma óptima ferramenta para melhorar a qualidade das fotografias, mas deve ser usada com critério e atenção.
Sites consultados:
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
InSight (NASA mission)
InSight Mission
No día 26 de Novembro aterrizo com suceso o robot da NASA em MARTE!!!
Sim, no planeta Marte, este ja é o oitavo robot que aterriza com suceso em Marte!
(se ainda não tinhas visto uma fotografía tomada por um robot em Marte... bem agora ja viste uma!!!)
Image from: https://mars.nasa.gov/insight/multimedia/raw-images/?order=sol+desc%2Cdate_taken+desc&per_page=50&page=0&mission=insight
Qual é o objetivo da missão InSight?
InSight é o nome pequeno mais a missão llama-se Interior Exploration using Seismic Investigations, Geodesy and Heat Transpot, pelo nome podemos deducir que o robot vai, mais o menos, tomar os signos vitais do planeta vermelho. Até agora sabemos muito de como é o exterior de Marte mais ainda nao conhecemos de como é que está formado e o que têm dentro... O robot vai-nos ajudar a perceber como é que se conforma o manto de Marte!
Também vai nos a ajudar a perceber as ondas tectónicas, que ja sabemos que há em Marte, o robot vai-nos dizer:
-Qué tão poderosas pode llegar a ser a atividade sísmica de Marte e onde é que esta é producida.
-Qué tão frecuentemente impactam meteorites na superficie de marte
Se voces conhecem a missão que Elon Musk vai procurar fazer então debem saber que esta informação é bem importante para esta futura missão. Mais devem saber que o Elon Musk NÃO tem relação nenhuma com esta missão, simplesmente é algo que eu pensei.
Quando esteve a fazer este trabalho pensei.... devem haver robots que tem falhado "morto" quando aterrizam em marte... e sim! Se quiserem podem ver este video sobre o tema: The Mars Lander Crash
By Andre M. Rosado.
Adobe Photoshop vs Lightroom - quais as diferenças?
Photoshop e Lightroom são dois programas de edição de imagem feitos pela Adobe mas quais são as diferenças e qual será o melhor?
O que é cada um dos programas e para que servem?
O Photoshop é um programa utilizado por designers gráficos, arquitetos e fotógrafos e é o programa certo para quem quer expressar a sua criatividade. O Photoshop é um editor de pixéis, isto é, leva a edição ao nivel do pixel.
Já o Lightroom pode ser classificado como um programa para edição e organização de fotografias. Utiliza um método não destrutivo e guarda as mudanças efetuadas automaticamente na biblioteca de fotografias do próprio programa. É utilizado maioritariamente por fotógrafos.
Quando devemos utilizar cada um deles?
O Lightroom é perfeito para quem quer fazer uma edição de fotografia relativamente básica como cortar, ajustar exposição, curvas, vibração, saturação, etc. Este programa é também, à semelhança do Photoshop, um editor de fotografias RAW, podemos assim importar fotografias RAW e editá-las.
O Photoshop dá para fazer tudo o que podemos fazer no Lightroom e mais ainda como por exemplo: retoques avançados fazendo edições ao nivel do pixel, fazer composições fotográficas, HDR, criar panoramas e fazer ajustes como remover pequenos objetos e branquear dentes, por exemplo, de forma mais eficiente. No entanto este programa é mais complexo e por isso torna-se mais dificil e consome mais tempo ao utilizar.
Qual é o melhor programa?
O Photoshop é sem dúvida mais completo que o Lightroom, no entanto por vezes é mais adequado utilizar o Lightroom para que se possa poupar tempo e este programa contém também ferramentas bastante utéis para pessoas que editam fotografia. Por estas razões cabe a quem vai editar a fotografia e de acordo com as suas necessidades escolher o melhor programa.
Consultei o site CreativeLive no dia 29/11/18
As Câmaras Compactas
Câmaras Compactas (Point and Shoot)
São câmaras normalmente mais pequenas, leves e baratas.
Naturalmente são ideais para iniciar na fotografia, usar em viagens, ou quando o orçamento não permite mais.
Foram construídas para serem fáceis de usar e por isso permitem poucas opções ao utilizador, sendo a maior parte das escolhas
feitas automaticamente.
A maior parte das máquinas compactas já oferece uma pixelagem que atinge os 10 e pode ir aos 16 MPix. Em relação aos sensores de imagem,
algumas máquinas já conseguem boa performance com pouca luz.
O Zoom das compactas pode ir de 20x a 60x, convém, no entanto, perceber o alcance da focagem que é expresso em mms sendo que quanto
menos for esse valor mais adequado para espaços pequenos, e o inverso para longas distâncias.
O tamanho das máquinas pode também afetar a sua performance, quer em facilidade de utilização (se os botões forem pequenos pode ser
difícil usá-los) como em termos de lente usada (menos zoom ótico).
O display digital das máquinas é também relevante pois a sua qualidade permite visualizar adequadamente o que foi fotografado, e pode
permitir, no caso dos displays móveis, tirar fotos de ângulos mais complicados.
A sensibilidade do sensor está ligada à capacidade de obter boas fotos em ambientes com pouca luz. Em máquinas recentes,
o ajuste do ISO é automático.
A maior parte das máquinas já tem capacidade de gravar vídeo, devendo ser escolhidas equipamentos que possam gravar em HD.
Nos últimos anos a melhoria das capacidades dos telemóveis tem trazido uma forte concorrência a este segmento.
Referências
As Câmaras Reflex
As câmaras Reflex (DSLR – Digital Single Lens Reflex)
Estas são câmaras constituídas por um corpo e uma lente (em que as lentes são escolhidas em função do que se pretende fotografar). Tem sensores de maior dimensão (13x maiores que os das compactas) e flash externo o que permite mais opções ao fotógrafo. Permitem fotografar em formato RAW.
A sua principal característica, como indica o seu nome é de terem um espelho central que envia a imagem para o “view finder” que é o sítio por onde olhamos para ver a imagem.
Existem muitas lentes no mercado (qualidade e preço muito variável) o que permite uma grande escolha em função do que se pretende atingir.
Este tipo de câmaras permite um maior controle do fotógrafo sobre as variáveis fotográficas.
São rápidas o que permite tirar fotos em tempo real, importante em particular nas fotos em rajada.
Tem a possibilidade de fazer fotos de exposição longa e controle sobre o foco.
É possível acoplar diversos dispositivos como flashes, microfones, monitores externos, disparadores à distância, etc.
Dependendo dos preços, as Reflex podem ser de entrada, semi-profissionais ou profissionais, dependendo de serem mais ou menos sensíveis (as profissionais atingem ISOs de mais de 100.000) e ter maior capacidade de bateria (proporcionando mais tempo de trabalho), para além de serem mais robustas.
Referências:
As Câmaras Superzoom
Camaras Superzoom
Estas máquinas são assim chamadas por permitirem um zoom maior do que as compactas.
Mais avançadas que as compactas, têm mais megapixéis, geralmente acima dos 18 MPxs.
O tamanho do sensor e a lente são também maior e melhores que no caso das compactas. Nestes equipamentos é possível encontrar
o sensor CCD (presente nas máquinas básicas) e o CMOS (que se aproxima dos sensores existentes nas máquinas reflex) que permite obter imagens mais detalhadas e contrastadas.
O zoom ótico é superior ao das máquinas compactas, podendo chegar às 60x.
Existem modelos que por terem as objetivas incorporadas, permitem zoom e focagem, embora haja modelos de dimensões semelhantes a
algumas compactas.
Para além do display digital possuem normalmente um visor eletrónico por onde podemos espreitar para enquadrar a foto.
Possuem também estabilizador de imagem.
A gravação de vídeos também é possível nestas máquinas, normalmente em full HD o que é o dobro da qualidade das máquinas compactas.
A sua principal desvantagem é não poderem trocar de lentes.
Existem vários modelos e tamanhos, que vão desde dimensões próximas das máquinas compactas,
e logo mais portáteis, até outras mais próximas das reflex.
e logo mais portáteis, até outras mais próximas das reflex.
Permitem assim bons compromissos qualidade-portabilidade-preço.
Referências:
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Thomas Guignard - Fotógrafo de bibliotecas
"Gosto de enquadrar os edifícios de forma a reforçar a sua monumentalidade, para isso utilizo objectivas de grande angular, procuro simetria e padrões." - Thomas Guignard
Fotógrafo e bibliotecário desde cedo que tem uma paixão por bibliotecas mas só mais recentemente percebeu a sua paixão pelas suas estruturas. Foi em 2008/2009 quando teve de desenhar a estrutura de uma e andou de biblioteca em biblioteca a tirar fotografias para se inspirar que se fascinou com a sua arquitetura. Começou a desenvolver a sua técnica e começou o seu projeto auto-financiado entitulado Libraries.
Thomas já esteve em Portugal, não para fotografar bibliotecas no entanto mostra interesse em regressar para o fazer: pretende fotografar a Biblioteca da Universidade de Aveiro, a Biblioteca Joanina de Coimbra, a Biblioteca Municipal de Viana do Castelo e a Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra.
O seu projeto Libraries está disponível integralmente na sua página de Instagram @concretelibraries para quem quiser ver o seu trabalho.
Fotografias de Thomas Guignard
Consultei o site do Público e o Instagram @concretelibraries no dia 28/11/18
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Pixels, o que são? - Como compreender
Tamanho, resolução e formatos… O que é que os pixels têm a ver com isso? Comprou a sua câmara com base no seu número de megapixels? Está a ter problemas para compartilhar as suas fotos online? A sua impressão parece de baixa qualidade, mesmo que pareça ótima no ecrã do computador?
Parece haver muita confusão entre pixels e bytes (tamanho da imagem e tamanho do arquivo), qualidade e quantidade, tamanho e resolução. Então, vamos rever alguns princípios básicos para facilitar a vida, trabalhando mais eficientemente e com o formato pretendido para cada caso.
Dinensões de 750 × 500 px a 72 DPI, guardada como um JPG compactado de 174kb. O que significa? |
Resolução = Tamanho?
Um dos maiores mal-entendidos vem do conceito de resolução. Se este for o caso, acredite em mim, não está sozinho.
O problema é que a resolução pode se referir a muitas coisas, duas delas relacionadas ao problema em questão. Mais adiante irei explicar esses dois conceitos de resolução, no entanto, eles têm uma coisa em comum que preciso esclarecer primeiro. Ambos têm a ver com pixels. Provavelmente já ouviu falar muito sobre pixels, pelo menos quando comprou sua câmara ou nas aulas de AIB. Esta é uma das especificações mais disponíveis e "valorizadas" do mercado, por isso vou começar por aí.
O que é um pixel?
Uma foto digital não é uma coisa não divisível. Se ampliar o suficiente, verá que a sua imagem é como um mosaico formado por pequenos blocos, que na fotografia são chamados de pixels. A quantidade desses pixels e a maneira como são distribuídos são os dois fatores que precisa considerar para entender a resolução.
Contagem de pixels
O primeiro tipo de resolução refere-se à contagem de pixels, que é o número de pixels que formam uma foto. Para calcular resolução, basta usar a mesma fórmula que se usaria para a área de qualquer retângulo; multiplicar o comprimento pela largura. Por exemplo, se tiver uma foto com 4.500 pixels no lado horizontal e 3.000 no vertical, isso dará a um total de 13.500.000. Como esse número é muito pouco prático, podemos dividi-lo por um milhão para convertê-lo em megapixels. Então 13.500.000 / 1,000000 = 13,5 Megapixels.
Densidade de pixels
O outro tipo de resolução é sobre como se distribui a quantidade total de pixels que se tem, o que é normalmente chamado de densidade de pixels. Agora, a resolução é expressa em DPI (ou ppi), que é o acrónimo para pontos (ou pixels) por polegada. Então, se forem 72 dpi, isso significa que a imagem terá 72 pixels por polegada; se forem 300 dpi significa 300 pixels por polegada e assim por diante. O tamanho final da imagem depende da resolução escolhida. Se uma imagem tiver 4500 x 3000 pixels, ela será impressa em 15 x 10 polegadas se definir a resolução para 300 dpi, mas ela terá 62,5 x 41,6 polegadas a 72 dpi. Embora o tamanho da impressão mude, não está a redimensionar a foto, apenas a re-organizar os pixels existentes. Imagine um elástico, pode esticá-lo ou encolher, mas não está a mudar a composição dele, não está a adicionar o ua cortar nada da borracha.
Em suma, a resolução não é igual a tamanho.
Consultei os sites wikipedia, o YouTube (vídeo do canal Lemme Lime) e o blog Ultimate Photo Tips no dia 26/11/2018.
domingo, 25 de novembro de 2018
Como fazer Undo mais vezes no Photoshop?
Como sabemos, o Photoshop só tem memória para 20 passos na sua History. Esta definição do Photoshop por vezes poder ser um impedimento, especialmente se estivermos a falar com um utilizador principiante para o qual as teclas mais utilizadas são o CTRL+Alt+Z (Undo). No entanto, existe uma maneira de alargar essa memória até 1000 passos.
- Abrir o Photoshop.
- Edit > Preferences > Performance.
- Selecionar History States e configurar conforme as necessidades.
Contudo, alargar a memória dos passos pode ter consequências na velocidade do programa pela maneira como usa espaço do disco e memória RAM, daí a predefinição de 20 passos, sendo aconselhável ajustar apenas de acordo com a necessidade e não logo ao máximo.
Fontes:
https://www.tech-recipes.com/rx/25648/how-do-i-undo-more-in-photoshop/
https://helpx.adobe.com/photoshop/using/undo-history.html
https://petapixel.com/2015/08/18/how-to-optimize-photoshop-for-your-computer/
Como tirar uma boa fotografia?
A questão mais simples da fotografia é também a mais complexa: como é que sei o que é uma boa fotografia? A iluminação, composição, assunto têm obviamente o seu peso na qualidade de uma fotografia, mas há uma resposta mais profunda. Uma boa imagem tem sempre uma raiz: o fotógrafo tem uma motivação e objectivo forte e expressa-os de uma maneira eficaz.
Cada foto capturada deve ter um motivo, mesmo sendo uma imagem descartável, uma fotografia de família ou a maior obra de arte capturada. Se não houver um motivo por trás da captura, ela perde intensidade e muitas vezes não é sequer tirada. Imaginar a fotografia final mentalmente dá uma grande ajuda e permite identificar os pontos positivos e negativos de cada enquadramento. Identificar a mensagem e a emoção que se pretende transmitir também enriquece o processo de captura e, no fim, o óptimo é conseguir combinar a foto final com a imagem ideal que temos em mente.
O foco da imagem é também muito importante e a sua adequação ao sentimento que se quer transmitir. Nem todos os assuntos funcionam para todas as visões. Por exemplo, é muito complicado capturar uma tempestade com relâmpagos sobre um enorme vulcão e evocar despreocupação e divertimento. Por isso, o essencial é escolher o assunto com cuidado e avaliar conscientemente cada elemento da cena capturada, tentando eliminar o que não é desejado. Estas preocupações depois reflectem-se no trabalho de pós-processamento que pode ser usado para melhorar as fotografias. Esse não vai ter de ser tão extremo ou pode mesmo não ser usado para melhorar as fotografias, é sempre preferível ter uma fotografia com a melhor base possível. Para isso acontecer é crucial aprender sobre factores como a luz e a composição, pois têm efeitos profundos no resultado final.
Ainda há mais um elemento apreciativo que não pode ser directamente controlado pelo fotógrafo: a visão que o espectador vai ter. O gosto da pessoa que visualiza a imagem determina se esta é bem sucedida para ela ou não. Um exemplo simples disso é a situação hipotética de um amigo que quer que lhe mandes as fotos que tiraste no Grand Canyon. Tu, pelo contrário, decides mandar-lhe fotos de animais selvagens que, por muito boas que estejam, não vão ser tão apreciadas.
Algumas dicas para melhorar a qualidade das tuas fotografias:
- Fotografar muito
Quanto mais se fotografar, mais se aprende - é tão simples quanto isso. É importante usar todas as oportunidades para capturar imagens, a qualquer hora do dia. Ao tirar muitas fotografiass, vai haver um melhor entendimento de como usar a câmara em diferentes condições, ou seja, o que funciona e o que não funciona. Ao mesmo tempo, há todo um processo de aprendizagem. Quando as fotografias não saírem bem, pode haver pesquisa que visa o melhoramento e que fará com que aprendamos com os erros e os superemos.
Foi o famoso fotojornalista Robert Capa que disse certa vez: "Se as fotografias não são boas o suficiente, é porque não se está suficientemente perto". O que isto quer dizer é que é importante entrar na situação. Dar um passo ou dois em frente é o que basta para se estar mais perto do foco e se preencher a fotografia com o assunto. Assim, não há espaço desperdiçado e as expressões faciais das pessoas também são mais visíveis.
- Experimentar diferentes ângulos
Nem todas as fotografia têm de ser tiradas de pé, ao nível dos olhos. É importante experimentar outras posições e enquadramentos, como, por exemplo, ficar de joelhos ou até deitar-se no chão. estas diferentes perspectivas podem enriquecer a composição e produzir efeitos giros.
- Dominar o material usado
Usar uma câmara não se pode limitar a premir o botão de captura. Entender o funcionamento, os menus e principalmente os factores da fotografia (ISO, Velocidade e Abertura) são conhecimentos muito importantes, que podem afectar as fotografias tiradas. O modo manual também é uma óptima maneira de aprender a dominar o equipamento usado.
- Não verificar o ecrã sempre que se tira uma foto
Pode parecer uma dica estranha, mas é uma situação que pode impedir que se tire a fotografia "perfeita" ou que faz com que se perca um momento ideal para fotografar. Além disso, verificar constantemente as fotografias gasta bateria.
- Participar na comunidade fotográfica
Ver as fotografias de outras pessoas e participar em comunidade fotográficas ajuda a melhorar a prestação fotográfica. Além de podermos partilhar fotografias nossas e receber feedback e comentários construtivos, podemos aprender muito a ver fotografias de outras pessoas.
- Manter a fotografia simples
Ter muitos elementos numa fotografia pode complicar o foco e fazer da fotografia uma confusão. No início é melhor focar a fotografia em 1 ou 2 pontos de interesse e dar-lhes destaque.
Sites consultados:
Photoshop - Como envelhecer uma fotografia
Uma aplicação bastante útil para o Photoshop é alterar e dar efeitos a fotografias, um dos efeitos mais populares é o efeito sépia, alterar as cores e o grão da imagem para que se pareça com uma fotografia antiga.
Como fazer isto no Photoshop? É bastante simples!
Passo 1 - Escolher a nossa fotografia.
Passo 2 - Adicionar um Adjustment Layer por cima no modo "Black & White" para pormos a fotografia a preto e branco.
Passo 3 - Adicionar um Gradient Map para tornar os tons mais escuros em castanho e os tons mais claros em amarelo e dar um efeito sépia à imagem. Para isto adicionamos um novo Adjustment Layer mas desta vez selecionamos o modo "Gradient Map", de seguida selecionamos esta nova camada e selecionamos "Window > Properties", isto vai abrir um mapa de Gradient Maps, selecionamos um que vai de preto para branco e substituimos o preto por castanho e o branco por amarelo, de forma a que dê o efeito desejado.
Passo 4 - Adicionar grão e desfocar a fotografia. Para adicionar grão selecionamos a camada da nossa fotografia e selecionamos do menu de filtros a opção "Noise > Add Noise" e a janela para selecionarmos o nível de grão abrirá. De seguida selecionamos a caixa "Gaussian" e "Monochromatic" e ajustamos os sliders de forma a que a imagem fique como desejamos.
Passo 5 - Adicionar molduras ou outros elementos e efeitos a gosto!
Consultei o site CreativeBloq no dia 25/11/18
Henri Cartier-Bresson: "Aprender a ver"
Henri Cartier-Bresson foi um fotógrafo humanista francês considerado um mestre da fotografia sincera.
Ele foi um dos primeiros fotógrafos a utilizar filme de 35 mm, onde a maioria usava câmaras de formato grande ou médio. Foi pioneiro em fotografia de rua, capturando momentos poderosos.
A sua visão da fotografia produziu diversos livros, descrevendo o momento decisivo. Isso ocorre quando os elementos visuais e psicológicos das pessoas em uma cena da vida real espontaneamente e brevemente se reúnem em perfeita ressonância.
Henri Cartier-Bresson |
3 coisas que podemos aprender de Henri Cartier-Bresson
1. Conhecer as nossas forças
A Cartier-Bresson trabalhou exclusivamente em preto e branco, sem manipulação de flash ou "dark room", quase sempre com uma câmara Leica 35mm e uma lente de 50mm. Aderindo ao que conhecemos melhor, em vez de tentar saber tudo, é como o seu estilo é moldado.
2. Ver beleza em qualquer lado
Desafie-se a fotografar momentos menos óbvios de beleza na vida quotidiana - essa abordagem foi como Cartier-Bresson se tornou tão aclamado. De facto, enquanto cobria a coroação do rei George VI para uma publicação francesa, não há uma única foto do rei, por exemplo.
3. Perservança
Não desistas da tua paixão! Tendo lutado como pintor, destruindo grande parte de seu trabalho, Cartier-Bresson mais tarde entrou numa sessão de moda para o Harper's Bazaar em Nova York, sem saber como dirigir os modelos. Além disso, passou 35 meses em campos de prisioneiros de guerra, conseguindo escapar à terceira tentativa.
Consultei o meu caderno digital, onde já tinha feito pesquisa sobre Henri Cartier-Bresson, o blog EyeEm e EricKimPhotography, no dia 25/11/2018.
Qual é a diferença entre uma câmera DSLR de uma mirrorless?
Como o nome sugere , uma câmera mirrorless não necessita de um espelho refletor, que é um componente chave das câmeras DSLR. O espelho de uma DSLR reflete a luz até ao visor óptico, enquanto a câmera mirrorless não tem visor óptico. Isto dá-lhe uma visualização digital da imagem na tela LCD traseira ou num visor eletrónico. As câmeras mirrorless têm este nome porque as DSLR , que são "mirrored", foram inventadas primeiro.
Se já existia as DSLR com vários preços diferentes, qual é o beneficio de remover o espelho e criar uma categoria nova de câmeras? A razão principal é simplesmente pelo tamanho, sem a caixa de espelho que ocupa espaço dentro do corpo da maquina, as câmeras podem ser feitas de tamanhos muito inferiores que as DSLR.
Se já existia as DSLR com vários preços diferentes, qual é o beneficio de remover o espelho e criar uma categoria nova de câmeras? A razão principal é simplesmente pelo tamanho, sem a caixa de espelho que ocupa espaço dentro do corpo da maquina, as câmeras podem ser feitas de tamanhos muito inferiores que as DSLR.
Fontes:
https://www.digitaltrends.com/photography/what-is-a-mirrorless-camera/
https://www.reddit.com/r/photography/
Photo Ark - exposição da National Geographic chega a Lisboa
A exposição Photo Ark da National Geographic chega na próxima quarta-feira, dia 28 de novembro, à Cordoaria Nacional. Esta exposição vai contar com 100 fotografias.
Depois da exposição do fotógrafo Joel Sartore ter passado pelo Porto chega agora a Lisboa dia 28 de novembro.
A ideia do fotógrafo norte-americano será fotografar as mais de 12 mil espécies em cativeiro e com isto alertar para a extinção destas espécias.
Joel fotografou em Portugal algumas espécies: a sua 8000ª espécie foi a toupeira-de-água, fotografada no Douro. Fotografou também algumas espécies no Jardim Zoológico de Lisboa como o lobo ibérico e a girafa angolana.
Esta exposição junta animais de vários portes, desde um animal tão pequeno como um gafanhoto a um tão grande como um elefante.
A entrada custará 9€ por pessoa ou 24€ por família e a Photo Ark estará aberta ao público até dia 5 de Maio.
Consultei o site TimeOut e JoelSartore.com dia 25/11/18
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