"Seis anos e mais de 500 milhões de euros - o Teatro Bolshoi de Moscovo reabre esta sexta-feira, com toda a pompa e esplendor, depois de uma obra de restauro considerada a mais cara de sempre de um teatro de ópera.
Os problemas e escândalos que marcaram os últimos anos - desde a falta de dinheiro para as produções até às acusações de corrupção e desvio de fundos destinados às obras - não parecem ter abalado a histórica sala de ópera fundada em 1776 pela imperatriz Catarina, a Grande para "decorar a cidade e servir de local para as festas de máscaras, as comédias e as óperas cómicas".
Os bilhetes para a reabertura atingiram os 280 euros, sinal do interesse que está a despertar a gala que conta com a presença do Presidente, Dmitri Medvedev, do primeiro-ministro, Vladimir Putin, e de grande parte da elite russa, e tem como convidada especial a chanceler alemã Angela Merkel. O espectáculo será transmitido em directo para a Rússia, Europa e EUA.
O teatro, lembra a Reuters, sobreviveu a três incêndios e aos bombardeamentos da II Guerra Mundial e ainda a anos de negligência durante a época soviética. "Quando fechámos o teatro [em 2005] para obras, havia 70 por cento de risco de o edifício colapsar", explicou Anatoli Iksanov, o director do Bolshoi, numa recente conferência de imprensa. "Tínhamos chegado a um ponto crítico".
O Bolshoi regressa agora ao que era no tempo dos czares, antes de ser destruído pelo fogo em 1853. Nos foyers estarão de novo as tapeçarias bordadas a seda, o candelabro de cristal de duas toneladas regressou ao auditório, e as paredes estão de novo decoradas a folha de ouro. Mas, apesar de se manter fiel ao aspecto que tinha no século XIX, a sala sofreu uma profunda modernização, sobretudo ao nível da acústica e do apoio nos bastidores, com tecnologia das empresas alemãs Bosch Rexroth e Muller BBM.
Uma opulência que está em contradição com a crise em que a companhia do Bolshoi estava mergulhada - conta o jornal britânico The Independent que, em 2009, não conseguia fazer mais do que uma nova produção anualmente, em contraste com o dinamismo do seu rival, o Teatro Mariinski de São Petersburgo. Agora, tudo indica, o Bolshoi está de regresso à velha glória."
Os bilhetes para a reabertura atingiram os 280 euros, sinal do interesse que está a despertar a gala que conta com a presença do Presidente, Dmitri Medvedev, do primeiro-ministro, Vladimir Putin, e de grande parte da elite russa, e tem como convidada especial a chanceler alemã Angela Merkel. O espectáculo será transmitido em directo para a Rússia, Europa e EUA.
O teatro, lembra a Reuters, sobreviveu a três incêndios e aos bombardeamentos da II Guerra Mundial e ainda a anos de negligência durante a época soviética. "Quando fechámos o teatro [em 2005] para obras, havia 70 por cento de risco de o edifício colapsar", explicou Anatoli Iksanov, o director do Bolshoi, numa recente conferência de imprensa. "Tínhamos chegado a um ponto crítico".
O Bolshoi regressa agora ao que era no tempo dos czares, antes de ser destruído pelo fogo em 1853. Nos foyers estarão de novo as tapeçarias bordadas a seda, o candelabro de cristal de duas toneladas regressou ao auditório, e as paredes estão de novo decoradas a folha de ouro. Mas, apesar de se manter fiel ao aspecto que tinha no século XIX, a sala sofreu uma profunda modernização, sobretudo ao nível da acústica e do apoio nos bastidores, com tecnologia das empresas alemãs Bosch Rexroth e Muller BBM.
Uma opulência que está em contradição com a crise em que a companhia do Bolshoi estava mergulhada - conta o jornal britânico The Independent que, em 2009, não conseguia fazer mais do que uma nova produção anualmente, em contraste com o dinamismo do seu rival, o Teatro Mariinski de São Petersburgo. Agora, tudo indica, o Bolshoi está de regresso à velha glória."
In Público online - cultura
à data de sexta-feira, 28 outubro de 2011
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comente de forma construtiva...
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.