Em 2009, Usain Bolt marcou um novo recorde do mundo de 100 metros. O jamaicano fez um sprint em 9,58 segundos e tornou-se no homem mais rápido da história. Após a marca do atleta “relâmpago”, que lhe valeu a medalha de ouro, foram muitas as pessoas que disseram que o recorde de Bolt jamais seria batido.
De facto, no ranking permanente de atletismo, na vertente dos 100 metros masculinos, o segundo classificado é Tyson Gay que está apenas a 11 centésimos de Bolt. O norte-americano é visto como um dos poucos atletas que podem tentar superar a marca do recorde do mundo. Tyson Gay parece estar decido a “atacar” o reinado de Bolt já nos próximos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Apesar da boa forma, é, para muitos analistas e adeptos, impossível correr abaixo dos 9,60 segundos. Contudo, para Jeremy Richmond, um fisiologista e treinador australiano, é possível correr abaixo da marca. Num estudo que Richmond escreveu para a revista da Federação Internacional de Atletismo intitulado “New Studies in Athletics” é descrita aquela que seria a “corrida perfeita”. O conceito do australiano apresenta os valores máximos a que o corpo humano consegue chegar e combina-os com treino específico de cada músculo de modo a conseguir alcançar o potencial total do corpo de um atleta.
Sendo assim, um “sprinter” conseguiria alcançar uma marca que batia o record do mundo com um grande intervalo. O recorde do mundo está estabelecido em 9,58 segundos. Segundo o artigo de Richmond, o corpo humano é capaz de correr 100 metros em apenas 9,27 segundos com uma velocidade de 45,91 Km por hora. Bolt perde para a marca lançada por 0,31 segundos.
Por enquanto, a marca de Usain Bolt mantem-se como a mais rápida de sempre e são os 9,58 segundos do jamaicano que o colocam na história como o homem mais veloz de sempre.
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