Fez mais de dezena e meia de filmes com Jean-Luc Godard, e trabalhou também com François Truffaut, Jacques Demy, Costa-Gavras e Philippe Garrel.
Entre o preto-e-branco frenético de O Acossado (1960), o azul banhado de mar e céu de O Desprezo (1963), ou o vermelho revolucionário de A Maoísta(1967), três das mais de dezena e meia de filmes que fez com Jean-Luc Godard, Raoul Coutard inscreveu definitivamente o seu nome na história da Nouvelle Vague, e através dela na lenda do cinema mundial.O director de fotografia francês morreu esta terça-feira, aos 92 anos, na sua casa perto de Bayonne, no Sudoeste do país, depois de uma longa doença que o obrigou a ser internado numa clínica na comuna de Labenne – informou a família à AFP.
Ao todo, Coutard “fotografou” mais de 80 filmes, tendo terminado a sua carreira já na viragem do século, entre 1993-2001, trabalhando com Philippe Garrel (La Naissance de l’Amour; O Coração Fantasma, uma produção de Paulo Branco, e o único estreado em Portugal; e Sauvage Innocence), com quem, escreve o jornalista do Le Monde Mathieu Macheret, regressou ao preto-e-branco e “ao espírito da Nouvelle Vague”.
Consultado a 16 de Novembro de 2016
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