Nas redes sociais surgiram documentos internos da campanha presidencial de Emmanuel Macron. A equipa do candidato diz que o ataque foi lançado para lançar causar desinformação.
A poucas horas do encerramento da campanha eleitoral para as eleições presidenciais francesas, a equipa do candidato centrista Emmanuel Macron queixou-se de ter sido alvo de um ataque informático.
Uma operação "maciça e coordenada" que tornou públicas centenas de documentos internos do movimento "En Marche!", que apoia o candidato.
Ao todo, cerca de 9 gigabytes de dados foram colocados por um utilizador de nome EMLEAKS no site Pastebin, que permite partilha de documentos de forma anónima.
Nas redes sociais foram partilhados vários documentos que a campanha de Macron diz terem sido truncados e misturados com documentação falsa para semear "dúvida e desinformação".
"São documentos que apenas mostram o normal funcionamento de uma campanha presidencial", revelou o movimento que apoia Macron.
"Não há motivo para nos preocuparmos quanto à legalidade e conformidade dos documentos", acrescenta a campanha de Macron anunciando que vai apresentar queixa nas autoridades.
"A gravidade do caso é séria e não toleraremos que os interesses vitais da democracia sejam postos em risco", revela o documento.
O governo francês recusou fazer comentários.
Data: 06/05/2017
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