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domingo, 24 de novembro de 2019

Edição Sonora

Edição Sonora


Na última publicação falei das várias categorias dos Óscares sendo uma delas a Edição Sonora.
Esta Edição Sonora passa até pela criação do próprio som. Heis um vídeo que mostra os vários processos de criação de som: https://www.youtube.com/watch?v=UO3N_PRIgX0

Sinceramente, não sou grande fã de sons falsos para usar num filme, na minha opinião todos os sons que vemos num filme deviam ser os sons do que estamos a ver por exemplo, indo buscar um dos exemplos do vídeo, o som do barco não devia ser som de água a cair de um balde para o chão mas sim o som do próprio barco nem que para isso tenha de por vários microfones em sítios específicos do barco. No entanto nem sempre é possível ter os sons reais das situações por não serem reais de todo como nos filmes Jurassic Park, não podemos usar sons de dinossauros porque...bom...os dinossauros estão extintos.
No que toca à edição do som não há melhor exemplo do que o filme que ganhou o Óscar nesta categoria, Bohemian Rhapsody. 
Na última cena do filme (que foi a primeira a ser gravada curiosamente) é nos mostrada uma recriação do concerto Live Aid a 13 de Julho de 1985, mais precisamente os 22 minutos a que os Queen tiveram direito.

https://www.indiewire.com/wp-content/uploads/2018/04/bohemian-rhapsody-2.jpg?w=780
Nesta cena, para além de uma grande montagem a nível de cenário e de figurantes está presente algo que poucas vezes foi feito em cinema. Por pouco tempo esteve online um programa para as pessoas cantarem as músicas que os Queen tocaram nesse dia. Posteriormente todas essas gravações foram enviadas para os editores do filme e sincronizadas com os sons do Live Aid original e com os atores na cena em questão.

Na próxima publicação irei falar sobre diferenças de lentes de diferentes aberturas e como manter o foco em vídeo.

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