Ao contrário de olhos e orelhas, por exemplo, o nariz dificilmente pode ser escondido sob chapéus, cabelo e óculos. O reconhecimento por meio dele também seria mais prático do que impressões digitais, que precisam ser colectadas do indivíduo ou de uma superfície com a qual ele tenha entrado em contato.
Este tipo de reconhecimento através da biométrica (as medidas do corpo) é uma das promessas para aumentar a segurança de locais como aeroportos e bancos, por exemplo.
A equipe de Bath liderada pelos Drs Adrian Evans e Adrian Moorhouse usou um sistema fotográfico chamado PhotoFace, desenvolvido por pesquisadores da Universidade West of England (em Bristol) e pelo Imperial College London. O programa permite escanar em 3D a forma do nariz de voluntários.
O sistema tira quatro fotos com flash de cada ponto específico do rosto sob diferentes ângulos, formando sombras que ajudarão na análise posterior das imagens. O software então trabalha a cor, superfície e profundidade de cada ponto, elaborando coordenadas para o rosto.
O programa faz a análise de acordo com as seis principais formas de nariz: romano, grego, núbio, falcão, arrebitado e dobrado; apenas três características são usadas nas medições: perfil, tamanho da ponta e distância entre os olhos e a ponta to nariz. Com todos esses números, é calculada uma proporção para identificar os indivíduos a partir de um banco de dados.
Nos testes, esse cadastro possuía apenas 36 pessoas, um número baixo, mas que mostrou o bom potencial de uso e rápida taxa de reconhecimento.
Os pesquisadores planejam aumentar o banco de dados e testar o software para ver se, refinado, ele pode identificar indivíduos de um grupo maior e diferenciar entre membros de uma mesma família.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comente de forma construtiva...
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.