Em 2010, registou-se um crescimento massivo de novas ameaças online, num total superior a 286 milhões, e um aumento «impressionante na frequência e sofisticação de ataques dirigidos a empresas», revela o ultimo relatório da Symantec, empresa global de soluções de segurança.
Para o futuro, o incremento de ameaças online e crimes informáticos deve manter-se. Quem garante ao Destak é o responsável pela área da Segurança da Symantec Portugal, que lamenta «que as leis e acordos internacionais entre os diferentes países e entidades governamentais e privadas, assim como a especialização de recursos, não têm acompanhado a velocidade logarítmica de evolução tecnológica da sociedade digital global em que vivemos».
Além disso, «o número de crimes tem tendência a crescer, principalmente tendo em conta a conjuntura económica em que vivemos e o acesso 'fácil' à informação e tecnologia que auxiliam a execução destes crimes». No entanto, Timóteo Menezes acredita qie «num futuro não muito longínquo, e de forma crescente (mas não proporcional), se conseguirão cada vez mais apanhar 'culpados'».
Dispositivos móveis afectados
No que respeita aos alvos preferenciais dos 'piratas' informáticos, o responsável destaca «os sectores financeiros, educação, governo e indústria médica, redes sociais e comércio«. Contudo, salienta que «os hackers exploram cada vez mais novos territórios, como o da mobilidade, o que explica o aumento de 42% do malware para dispositivos móveis».
Em relação ao spam, a 16ª edição do Relatório de Ameaça à Segurança na Internet da Symantec verificou que «74% do spam estava em 2010 relacionado coma indústria farmacêutica». e 56% de ataques de phishing tiveram como alvo a banca. No que respeita às principais ameaças, destaque para «o roubo de informação pessoal, financeira e de propriedade intelectual».
Apostar na protecção
O especalista aconselha os cibernautas a adoptar uma postura o mais defensiva possível, «quer em termos de 'atitude' de computador no acesso e utilização de informação, quer recorrendo à instalação de aplicações de segurança».
Notícia de Patrícia Susano Ferreira
in Destak
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