Blog tecnológico mantido pelos alunos da disciplina de Aplicações Informáticas (12º Ano) da Escola Secundaria José Gomes Ferreira em Lisboa.
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Depois dele a fotografia de moda nunca mais foi a mesma
Irving Penn numa retrospectiva no Museu Metropolitan de Nova Iorque. Abre a 24 de Abril.
Quando para apresentar uma exposição se começa pela frase “a maior retrospectiva até hoje do grande fotógrafo americano Irving Penn (1917-2009)” é seguro dizer que a ambição é grande – em primeiro lugar porque é colossal e diverso o seu corpo de trabalho, em segundo porque são muitas as retrospectivas de Penn, profissional com 70 anos de carreira. A “ambição”, já se sabe, não é coisa que assuste o Metropolitan Museum (Met), em Nova Iorque, a instituição que se prepara para a inaugurar, na próxima segunda-feira, muito pelo contrário.
Irving Penn: Centennial (até 30 de Julho) é uma dupla celebração – a do centenário do nascimento deste fotógrafo que se notabilizou, sobretudo, pela fotografia de estúdio (e de moda em particular), marcada por uma atenção desmesurada à composição, absolutamente minimalista e meticulosa em cada pormenor; e a da doação de 150 fotografias da sua autoria, representativas das mais variadas fases e géneros da sua carreira, um presente da Fundação Irving Penn para o Met, anunciado em 2015.
O Met terá nesta doação de 150 fotografias o eixo central da exposição que incluirá outras obras que já pertenciam à sua colecção e vários empréstimos. Ao todo serão 200 imagens, dos retratos que Penn tirou a grandes celebridades do mundo cultural – o escritor americano Truman Capote, o pintor espanhol Pablo Picasso, o realizador sueco Ingmar Bergman, a escritora francesa Colette e a actriz alemã Marlene Dietrich, entre muitos outros – às séries icónicas que fez para grandes revistas de moda, muitas delas protagonizadas pela sua mulher, a bailarina e modelo Lisa Fonssagrives-Penn, que permaneceu um dos seus “temas” favoritos, desde que se cruzaram pela primeira vez nos anos 1940 até à sua morte, em 1992, passando pelas naturezas-mortas, ao mesmo tempo curiosas e intrigantes, e pelos nus femininos.
Site Consultado (25/4/2017): https://www.publico.pt/2017/04/23/culturaipsilon/noticia/depois-dele-a-fotografia-de-moda-nunca-mais-foi-a-mesma-1769184
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