Não lhes interessava nem a fotografia única nem o cânone. Nos anos 1970, um grupo disperso de artistas abriu caminho. Tomou o fotográfico como matéria plástica e deu-lhe uma prova de vida. O Fotógrafo Acidental — Serialismo e Experimentação em Portugal inaugura este sábado na Culturgest.
Não se pode dizer que tenha sido um alvo pré-definido, nem tão-pouco (longe disso) um ataque organizado para abater um inimigo. Mas depois de se percorrer a exposição O Fotógrafo Acidental – Serialismo e Experimentação em Portugal, 1968-1980, que abre esta sexta-feira na Culturgest, em Lisboa, há, pelo menos, uma vítima a lamentar (e está identificada): é a obra-prima, a fotografia como realização única, aquela que vem da tradição do “instante decisivo”, do momento extraordinário e irrepetível.
Site Consultado (21/5/2017): https://www.publico.pt/2017/05/19/culturaipsilon/noticia/o-serial-e-o-experimental-na-fotografia-portuguesa-ate-ao-infinito-e-mais-alem-1772337
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