O site mais famoso do mundo, que processa mais de 3,5 mil milhões de pesquisas por dia, é responsável por 40% das emissões de dióxido de carbono produzidas pela Internet.
Em 2015, essas emissões terão sido equivalentes ao total das da indústria aeronáutica.
A investigadora Joana Moll, que tem trabalhado na análise da componente física da Internet, explica que, cada vez que pesquisamos no Google, estamos a usar servidores, routers e uma série de outros recursos que são alimentados, em grande parte, por fontes de energia não renováveis.
Embora a Internet seja vista como uma "nuvem" ("cloud"), esta depende de milhões de servidores físicos localizados em centros de processamento de dados em todo o mundo, que estão ligados a quilómetros de cabos submarinos e outros dispositivos que exigem muita energia para serem executados. Grande parte dessa advém de fontes que emitem dióxido de carbono enquanto queimam combustíveis fósseis.
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