Fig.1: Retrato de Rafael Bordalo Pinheiro. |
Rafael Augusto Bordalo Pinheiro, nascido a 21 de março de
1846 e falecido a 23 de janeiro de 1905, ambos em Lisboa, foi um artista de
renome em diversas áreas, entre elas o desenho de caricaturas.
Estudou no Conservatório e na Academia de Belas Artes, no
Curso Superior de Letras e na Escola de Arte Dramática, embora nunca tenha tido
uma carreira em teatro.
A figura que o imortalizou, Zé Povinho, que se destinava a
retratar, caricaturando, o povo português, foi criada em 1875, que se estreou n’A
Lanterna Mágica, um jornal diário que se focava em crítica social e política.
Viajou para o Brasil, colaborando com alguns jornais locais e
enviando trabalhos seus para Lisboa.
Voltou para Portugal em 1879, quatro anos depois, e editou
um jornal de sua autoria, de nome O António Maria.
A sua produção de louça artística iniciou-se em 1885, ao
começar a fazer trabalhos em barro, abrindo assim a famosa Fábrica de Faianças
das Caldas da Rainha.
Sumarizando, Rafael Bordalo Pinheiro, apesar de ter nome em
várias áreas artísticas, entre elas a aguarela ou a decoração, é uma
personalidade verdadeiramente inovadora no desenho de caricatura, criando
personagens inesquecíveis, tais como Zé Povinho e Maria Paciência. As suas
obras originais foram as responsáveis pela sua fama e importância na cultura
portuguesa, sendo para sempre relembrado na História da Arte de Portugal.
Fig. 2: Peça em cerâmica das personagens Zé Povinho e a sua esposa Maria Paciência. |
Texto de minha autoria, com base nas páginas Wikipédia sobre Rafael Bordalo Pinheiro e A Lanterna Mágica.
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