Escrever código é um
processo bastante complicado, e a sua dificuldade só aumenta com a complexidade
do programa que estamos a tentar desenvolver. Desta forma, utilizamos fluxogramas
e pseudo-código para demonstrar a lógica que cobre o nosso programa,
partindo de esquemas lógicos que mostram pontos de decisão e ações
(fluxograma), e de representações por escrito (em português) dessa mesma lógica, à
qual chamamos de pseudo-código, passando-a então finalmente à linguagem
JavaScript.
Ao refletirmos sobre
a lógica de um programa devemos começar por fazer um fluxograma, ou seja uma
representação gráfica da mesma. No entanto, tratando-se de um processo
padronizado é necessário termos em consideração algumas componentes gráficas e simbologias que o nosso esquema deve ter para que possa ser universalmente
interpretável, representando cada uma, uma determinada ação.
Para além disso
podemos dividir fluxogramas em três grandes ordens de execução: sequencial,
seleção ou repetição.
Um fluxograma
sequencial aponta para um esquema composto apenas por atividades, uma executada
após a outra, da seguinte forma:
Um fluxograma de
seleção dá-se quando recorremos a bifurcações para explicitar a lógica do nosso
programa, em que cada via conduzirá a um procedimento distinto, mediante as
condições escolhidas.
Segue-se, então, um exemplo de fluxograma de seleção:
Por fim, temos os
fluxogramas de repetição cuja execução ocorre em ciclos de processamento de
código até que se deixe de verificar uma condição. Este tipo de fluxograma pode
também se denominar como fluxograma com teste à cabeça ou como fluxograma com
teste à cauda. Num fluxograma de repitição com teste à cabeça (à esquerda) há a necessidade de tomar uma decisão com base num valor lógico de uma expressão, seguida de uma sequência de ações que serão continuadamente repetidas enquanto a expressão se mantiver verdadeira. Por outro lado, num fluxograma de repetição com teste à cauda (à direita), a sequência de ações que será repetida continuadamente é executada pelo menos uma vez, sendo declarada antes da expressão. Desta forma, seguem-se aqui dois exemplos de fluxogramas de repetição.
Depois de fazermos um esquema gráfico da lógica do nosso programa, passamos então à sua representação por escrito que irá ser posteriormente adaptada ao código da linguagem que pretendemos usar. A este tipo de representação dá-se o nome de pseudo-código, que acaba por ser o intermédio entre código real de programação e texto descritivo do programa, ajudando-nos então a deduzir a maneira como o programa funcionará sem termos de desenvolver o código real. Um exemplo de um pseudo-código é o seguinte:
Para mais informações sobre pseudo-código e fluxogramas segue aqui um artigo publicado por Nick Walters relativo a este tema: https://pt.slideshare.net/nicky_walters/pseudocode-flowcharts.
fontes:https://pt.slideshare.net/nicky_walters/pseudocode-flowcharts (consultado a 11/03/2017)
(consultado a 11/03/2017)
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