Se o teu amigo dizer que se sente relaxado, mas tu vês que ele tem os punhos fechados, tu podes duvidar a sinceridade dele. Os robôs, por outro lado, podem simplesmente aceitar a palavra dele. A linguagem corporal diz muito de nós, mas mesmo com os avanços na tecnologia de reconhecimento facial, os robôs esforçam-se para perceber movimentos do corpo e podem perder importantes sinais sociais.
No entanto, pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon desenvolveram um sistema de rastreamento corporal que pode ajudar a resolver esse problema. Chamado OpenPose, o sistema pode rastrear o movimento do corpo, incluindo mãos e rosto, em tempo real. Ele usa visão computacional e aprendizado de máquina para processar quadros de vídeo e pode até rastrear várias pessoas simultaneamente. Esse recurso pode facilitar as interações entre homens e robôs e abrir caminho para uma realidade virtual e aumentada mais interativa, além de interfaces de usuário intuitivas.
Uma característica notável do sistema OpenPose é que ele pode rastrear não apenas a cabeça, o tronco e os membros de uma pessoa, mas também os dedos individuais. Para fazer isso, os pesquisadores usaram o Panoptic Studio da CMU, uma cúpula alinhada com 500 câmeras, onde capturavam poses de corpos em vários ângulos e depois usavam essas imagens para criar um conjunto de dados. Neste momento, com o sistema muito desenvolvido este pode trabalhar apenas a partir de uma câmera. Até à próxima!
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