A realidade virtual e a realidade aumentada permitem aos funcionários testar o ambiente de produção e o processo de fabricação muito antes do início do trabalho nas instalações.
“Essas tecnologias simplificam as interações dos equipamentos após um processo estar em funcionamento”, assinala Marcelo Sereno, gerente para a indústria farmacêutica para a América Latina, Rockwell Automation.
Além disso, a VR permite aos operadores familiarizar-se com o ambiente de produção e o processo de forma tangível durante a capacitação.
“Os operadores podem percorrer virtualmente o ambiente de produção e ver exatamente onde estará localizado o skid de processo. A realidade virtual não só prepara o pessoal da fábrica, como também ajuda a identificar os possíveis obstáculos com antecedência”, destaca.
Após o início da produção, a realidade aumentada pode ter um impacto significativo.
“Por exemplo, digamos que um biorreator (processo Single Use) em um processo precise de 50 conexões manuais e cada conexão implique vários passos. Normalmente, um operador trabalha por meio de um procedimento operacional padrão (SOP, por sua sigla em inglês) passo a passo e, depois, verifica por meio da assinatura eletrônica se cada passo foi realizado. Embora alguns procedimentos e métodos incluam auxílios visuais para guiar a troca de produto, o potencial de erro é significativo devido à grande quantidade de conexões e à velocidade à qual devem ser concluídas. Agora, imagine esse cenário com a realidade aumentada guiando o processo. Um operador que usa um óculos ou tablet com realidade aumentada vê as instruções de conexão, que estão praticamente sobrepostas na peça real do equipamento”, destacam.
A Rockwell Automation acrescenta que, em vez de correlacionar as instruções com dicas visuais, ao operador é “mostrado” exatamente onde deve realizar a conexão enquanto “faz”.
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