Os governos estão cada vez mais cientes dos perigos da desinformação e a indústria do "fact-checking" está em progressivo crescimento. Com a chegada do novo ano, esperam-se novas fórmulas de manipulação e propaganda, mas, igualmente, mais medidas de combate às notícias falsas. Os regimes autoritários mostram-se, no entanto, implacáveis e exercem restrições à liberdade de imprensa.
Especialistas da escola Poynter Institute for Media Studies reuniram um conjunto de medidas que podem ser as próximas a ser adoptadas para contrariar as "fake news".
No final de 2019, a Tailândia e a Índia lançaram plataformas contra notícias falsas e Singapura aprovou uma Lei de Protecção contra Falsidades e Manipulação Online. Há um número crescente de países a seguir o exemplo. Os especialistas alegam, contudo, que as acções legislativas podem não visar o fim da desinformação, mas, pelo contrário, o reforço da influência estatal na imprensa. De facto, até agora, nenhuma medida provou ser suficientemente eficaz na redução dos níveis de desinformação.
site consultado(30/05/2021) : http://www.clubedeimprensa.pt/Artigo/4019
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