Automatização industrial-Portugal quer inventar o futuro mas falta “regulação” e uma bazuca

Automatização industrial

Portugal quer inventar o futuro mas falta “regulação” e uma bazuca

    Uma nova revolução industrial. A designação tem a força dos tempos em que a produção artesanal foi substituída por máquinas, mas no século XXI, são os dados, a automação e a digitalização que ditam o progresso e a competitividade das empresas. Num cenário internacional de pós-pandemia – com uma grave crise de matérias-primas, o aumento exponencial dos custos de distribuição e a dependência dos grandes exportadores do oriente – a Indústria 4.0 assume um papel decisivo no crescimento da economia.

    Este será o tema da conferência do próximo dia 23 de Novembro, que terá início pelas 14h50, e será emitido em livestream nas redes sociais do Expresso. Organizado em parceria com a Bresimar Automação, uma tecnológica que trabalha no desenvolvimento de robótica, controlo e automação industrial, o debate será inaugurado pelo CEO da empresa, Carlos Breda, e por Cristina Vaz Tomé, administradora da Impresa, tendo como convidados vários oradores internacionais, cujas empresas operam no mercado da tecnologia: Jonas Brinkmann (Beckhoff), Ursula Frank (Denso), John Spijkers (Turck), Emmanuel Quellier (Banner).

    Com o programa “Indústria 4.0” na segunda fase, elaborada com o contributo de mais de 50 entidades públicas e privadas, em Abril de 2019 o Governo estimava uma mobilização de investimentos na ordem dos €600 milhões. O objetivo: “alcançar e envolver mais de 20 mil empresas a operar em Portugal, requalificar e formar mais de 200 mil trabalhadores em competências digitais e financiar mais de 350 projetos transformadores”. Mas uma pandemia pelo meio tornou o percurso da transição e adaptação a novos modelos nas empresas portuguesas mais estreito. Sobretudo, num período de incerteza, não apenas na Europa como a nível internacional.

    Espera-se que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a chamada ‘Bazuca’, represente um novo fôlego para os departamentos de I & D das empresas portuguesas. Jorge Portugal, diretor-geral da Cotec Portugal - a principal associação empresarial portuguesa para a promoção da inovação e cooperação tecnológica empresarial – é dos que partilham a ideia de oportunidade: este é o momento para as empresas inovarem, através da partilha de conhecimento e colaboração com as universidades.

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https://expresso.pt/iniciativaseprodutos/projetos-expresso/2021-11-18-Portugal-quer-inventar-o-futuro-mas-falta-regulacao-e-uma-bazuca-6df33b75   19/11/2021