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Como primeira coluna no Fotografia DG, vou fazer uma introdução sobre a Fotografia de Esportes e equipamentos a serem usados.
O esporte é fascinante, a Copa do Mundo e Olimpíadas estão entre os eventos mais vistos, nos intervalos do jogo final do Futebol Americano o minuto de propaganda é o mais caro do mundo.
São modalidades em que não há distinção de raça, cor, idade, se é pobre ou rico. É aonde a raça pode superar a técnica, e a vontade o preparo. É onde pessoas viram atletas e saem da pobreza como forma de conquistarem um trabalho digno e dar a sua família uma vida melhor, e alguns acabam conquistando não apenas fãs, mas o mundo.
As fotografias de esportes têm como principais características: ação, velocidade e dinamismo. Quando um ato acontece, o fotógrafo precisa estar atento, pois em sua maioria o lance é singular e não volta mais.
O esporte faz com que o homem dê tudo de si. É o ser humano cada vez mais tentando superar os limites de seu corpo. Partindo desta premissa, cabe aos fotógrafos de esporte capturar as expressões faciais decorrentes do esforço do atleta.
A dor de uma contusão, o esforço em busca de um recorde, o sofrimento da fadiga, a alegria por uma conquista e a decepção de uma derrota, são algumas das caras e caretas que o atleta deixa transparecer em uma competição.
Esta ação descrita anteriormente, na maioria das vezes se passa longe de onde o fotógrafo está(seja por segurança do próprio fotógrafo, ou para não interferir na ação dos atletas).
Uma câmera com um sensor menor ajuda na aproximação dos objetos. Temos o fator de corte (“crop”) de 1,5x da Nikon, sendo que algumas Full Frame da marca simulam o sensor com “crop”; e de 1,6x e 1,3x da Canon.
De corpo para corpo há uma diferença na velocidade do auto-foto e também na quantidade de disparos de fotos por segundo (fps).
Com relação às objetivas, a distância focal recomendada a um fotógrafo de esportes é de no mínimo 200mm. Há outros fatores nas objetivas que ajudam na captação de uma boa fotografiacomo motores de auto-foco mais rápidos e estabilizadores de imagem.
Lembrando que quanto maior a abertura do diafragma (menor número f) maior a velocidade do obturador. Assim a diferença entre uma objetiva f/4 e uma f/2.8 pode fazer a diferença em uma foto que necessite de velocidade.
Não podemos deixar de lado uma grande angular para as cenas em que possamos chegar mais perto, como a comemoração de um gol em que o jogador saia do campo para comemorar com a torcida, ou para fazer uma foto aberta de um estádio/ginásio que esteja lotado de torcedores.
A grande angular e/ou olho de peixe também é usada em uma segunda ou terceira câmera disparada por controle remoto atrás do gol, na linha de chegada de uma corrida, no anel superior de um ginásio, por exemplo.
O uso de uma segunda ou terceira câmera costuma ser usada por alguns fotógrafos em certas competições (futebol é uma) em que o profissional têm como sua câmera principal com uma tele-objetiva 300mm ou 400mm, e um segundo corpo com uma 70-200mm.
Os “extenders/tele-converters”, tubos extensores ou ainda chamados de duplicadores são acessórios que aumentam a “potência” da lentes. O mais comum é o 2x, que dobra a distância focal, porém perde-se dois pontos na abertura.
Para encerrar este meu primeiro artigo dou a dica sobre uma lente em que acho que seja a com melhor custo benefício no mercado: 70-200mm, f/2.8. Esta lente é muito versátil, você pode fazer desde ensaios e books até shows, casamentos e esportes. A abertura dela possibilita fotografar com baixas condições de luz, e também a alta velocidade para “congelar” os momentos exatos no esporte.
Duvidas e sugestões, estarei a disposição. Até a próxima !
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