Como fotografar rastos de luz no céu noturno?
Fig.1 - Fotografia da Igreja de Nossa Senhora do Desterro pelo astro fotógrafo Miguel Claro, 2015 |
Em fotografia, quando reduzida para longos períodos de
tempo, a velocidade de obturação consegue capturar imagens extraordinárias. Em
câmaras digitais regulares, porém, a utilização de tempos de exposição muito
duradouros podem causar bastante ruído, de modo a que é aconselhável fotografar
várias imagens com tempos de exposição mais curtos e, mais tarde, combiná-las
através do Photoshop.
Em primeiro lugar, o fotógrafo deve colocar, com a ajuda de
um tripé, a câmara a apontar para as estrelas, sendo a mais aconselhável a Estrela
Polar (já que esta está alinhada com o eixo de rotação da Terra).
Após a colocação correta da câmara, já é possível tirar uma
única fotografia ou várias sequências, dependo da máquina utilizada. Quanto mais
longo o tempo total fotografado, maiores serão os rastos das estrelas.
Finalmente, com os mesmos valores utilizados para capturar a(s)
fotografia(s) das estrelas, é necessário colocar a câmara sobre a objetiva e
tirar uma fotografia assim mesmo. Deste modo, durante a edição das fotografias,
mais tarde, esta última imagem deverá ser utilizada, de modo a reduzir o ruído
e a ocultar possíveis pontos brancos característicos de fotografias tiradas com
longa exposição, os chamados “pixéis mortos”.
Assim, após a sobreposição das imagens capturadas, o fotógrafo
terá uma ou mais fotografias de estrelas em movimento no céu noturno.
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