A PUBG Corp está processando a filial coreana da Epic Games, desenvolvedora de Fortnite, por violação de direitos autorais. Ela diz que o sucesso do jogo se deve à cópia de recursos de PlayerUnknown’s Battlegrounds. Era questão de tempo.
PlayerUnknown’s Battlegrounds é um dos responsáveis pela explosão de jogos do gênero “battle royale”, em que 100 jogadores numa ilha disputam espaço entre si até sobrar apenas um.
Então veio Fortnite, que adota o modelo battle royale com alguns elementos adicionais — permitindo construir torres, rampas e fortes, por exemplo. Além disso, o jogo é gratuito com compras in-app, enquanto PUBG custa a partir de R$ 55,99.
A disputa judicial era questão de tempo porque Fortnite tinha tudo para ultrapassar a popularidade de PUBG, ameaçando sua existência. E isso já aconteceu.
Em fevereiro, Fortnite atingiu 3,4 milhões de jogadores simultâneos, superando o recorde de 3,3 milhões de PUBG alcançado no início de janeiro, segundo a Bloomberg. Desde então, o número se usuários de PUBG caiu pela metade para cerca de 1,5 milhão.
Nesta terça-feira (29), 27 mil pessoas estavam assistindo partidas de PUBG no Twitch, contra 260 mil vendo Fortnite. Mais da metade estava no canal de Tyler “Ninja” Blevins, ex-jogador de PUBG.
“Esta é uma medida para proteger nossos direitos autorais”, diz a PUBG Corp em comunicado. A Epic Games ainda não se manifestou.
Este ano, a PUBG Corp também processou a Netease Games, acusando-a de basear dois jogos para celular — Rules of Survival e Knives Out — no conceito de battle royale. Ela pede que os apps sejam removidos da App Store e do Google Play, e exige US$ 150 mil por violação de direitos autorais.
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