Duas caraterísticas fundamentais que o vestuário desportivo deve integrar para maximizar a performance do atleta são: a eficiência na termorregulação corporal (manter o corpo quente quando a prática desportiva é feita em condições de baixas temperaturas ambientais e manter o corpo fresco num contexto de temperaturas elevadas) e na transferência de humidade (transportar a humidade do corpo para as camadas fibrosas do vestuário mais próximas do meio exterior).
Estas e outras caraterísticas devem-se ao facto de os materiais utilizados apresentarem estruturas fibrosas leves, duráveis, à prova de água, respiráveis, macias, resistentes e com uma elasticidade de modo a garantir uma liberdade de movimentos. Tudo isto é possível devido a uma combinação adequada de fibras, fios e tecnologia de processamento.
Assim sendo, estamos perante as chamadas fibras de alta performance que oferecem propriedades especiais e que são criteriosamente adaptadas a cada modalidade desportiva respondendo, deste modo, às exigências específicas de cada uma. Este é considerado um vestuário multifuncional.
Neste contexto, os têxteis deste segmento têm recorrido à nanotecnologia, que é a “área da tecnologia molecular que tem a capacidade de criar materiais muito pequenos (mil vezes mais pequeno do que o milímetro), manipulando os materiais ao nível do átomo e da molécula”.
Aplicados no processamento dos materiais ou no acabamento dos têxteis, os nanoaditivos, as nanopartículas, as nanoemulsões ou nanofibras são o resultado da inovação desta área — a nanotecnologia — dando origem a tecidos interativos.
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