Automatização industrial
Robotização excessiva pode ser um problema, mas Portugal já estuda soluções
Será que afinal, na era da indústria 4.0 — ou Quarta Revolução Industrial, em que a produção de bens e a oferta de serviços assenta na automatização e na digitalização — há um risco de excesso de robots? A dúvida tem resposta do engenheiro e investigador Germano Veiga.A robotização industrial “ainda apresenta muitas limitações” e “na maior parte dos cenários a introdução de robots necessita da colaboração de operadores” humanos, explica. “Estamos longe de chegar” a um cenário de robots em excesso. E no entanto é certo que “um dos caminhos a seguir” é o da robotização colaborativa, em que as empresas escolhem quais as tarefas em que o robot é melhor e aquelas em que os trabalhadores são melhores.
A automatização excessiva, no caso das linhas de produção de motores na PSA, significava que, como o nível de robotização previa sempre a taxa máxima de produção, mas nem sempre essa taxa máxima se verificava, a empresa tinha necessidade de se adaptar às variações na atividade. “Pretendiam uma linha mais flexível, que permitisse ir introduzindo automatização, conjugando com os trabalhadores, de forma a diminuir o investimento inicial, sem perder produtividade”, explica o engenheiro do INESC TEC.
https://observador.pt/2021/10/13/robotizacao-excessiva-pode-ser-um-problema-mas-portugal-ja-estuda-solucoes/ 05/11/21
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