As invenções realizadas pela CEOV não pretendem ser diretamente utilizadas contra inimigos em campos de batalha, mas sim como forma de explorar novas formas de combate e de evolução tecnológica no setor.
A título de exemplo, esta unidade da Marinha Portuguesa desenvolveu um carro telecomandado que transporta e lança granadas. Além disso, tem uma câmara incorporada para análise do terreno.
Algumas destas invenções foram apresentadas na conferência Recognized Environmental Picture Maritime Unmanned Systems (REPMUS) da NATO. O evento decorreu em Portugal, mais especificamente na Península de Tróia, entre os dias 11 e 27 de setembro deste ano. Estes veículos, aparentemente inofensivos, poderão ser importantes aliados em situações bastante peculiares na Defesa.
Os engenhos bélicos criados não têm de ser necessariamente usados pela Marinha Portuguesa contra inimigos. Em vez disso, é uma maneira de explorar o que um inimigo inovador poderia fazer, para que os militares possam, assim, desenvolver contramedidas. “Somos como a vacina contra a gripe”, explicou o tenente Tiago Mendes. “Nós não fazemos a mudança; nós começamos o processo”, concluiu.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comente de forma construtiva...
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.