A Célula de Experimentação Operacional de Veículos Não Tripulados da Marinha de Portugal (CEOV) está a desenvolver um novo drone que poderá ser utilizado no campo de batalha, como arma. A notícia foi dada em comunicado enviado à imprensa.
De acordo com a unidade responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, conhecida como “Divisão Q”, o projeto consiste na criação de vários “brinquedos”, convertidos em armas, capazes de atirar granadas ativas para potenciais alvos. Os veículos são unidades modificadas de carros controlados via rádio e com um sistema de arremesso de granadas remoto.
Gouveia e Melo, vice-almirante da marinha portuguesa, afirma que o projeto destina-se a “combater ameaças assimétricas com um pensamento assimétrico”. Tiago Mendes, líder da equipa, afirma que o processo de evolução da marinha portuguesa para novas tecnologias tem vindo a ser consideravelmente lento, chegando mesmo a afirmar que os smartphones de muitos soldados são mais evoluídos do que a tecnologia existente nos navios de guerra. Com isto, surgiu a ideia de ser desenvolvido um novo projeto que pretenda integrar mais tecnologia no setor, e que possa também abrir portas a futuras implementações no campo de batalha.
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