Estão abertas as inscrições para as Olimpíadas Nacionais de Informática deste ano. A equipa que vencer representará Portugal nas Olimpíadas Internacionais de Informática (IOI) e vai ser selecionada através de um concurso especializado. A componente científica da competição é da responsabilidade do Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e do Departamento de Engenharia Eletrónica e Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve.
A edição deste ano decorre em duas fases: a primeira é uma competição realizada online e que consiste na resolução de três problemas de natureza algorítmica e sujeito a uma avaliação automática. A segunda fase passa por uma Final Nacional presencial no Departamento de Ciência e Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, a 14 de maio.
Os 30 concorrentes que obtiverem melhor classificação passam à final nacional e os melhores classificados na prova final podem ser selecionados para participar num estágio de formação. No final, serão escolhidos quatro elementos que formarão a comitiva que representará Portugal nas IOI, que vão ter lugar na Indonésia, entre 7 e 15 de junho – embora a presença local ainda não esteja fechado, estando aberta a hipótese de se manter a competição internacional numa modalidade online.
Desde 2005, cerca de mil alunos portugueses tiveram hipótese de participar nas Olimpíadas Nacionais de Informática. A competição internacional é uma das seis olimpíadas de Ciência que existem e destina-se a alunos do ensino secundário de todo o mundo, com o objetivo principal das IOI ser estimular o interesse dos jovens pela informática e pelas tecnologias da informação. A primeira edição das IOI teve lugar na Bulgária, em 1989, com o apoio da UNESCO e tem vindo a realizar-se todos os anos desde então.
As Olimpíadas Nacionais de Informática são organizadas pela APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação e contam, este ano, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, da NTT Data e da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
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