O Benfica pode já ter sido vítima da tecnologia na final da Taça de Portugal de 2013, mas é dos clubes portugueses que mais tem apostado em inovação para melhorar o desempenho dos seus jogadores (da equipa principal e das de formação). Por exemplo, tem em funcionamento no centro de treino do Seixal o sistema 360S, um simulador que procura aperfeiçoar a precisão de passe dos futebolistas.
O Estádio da Luz também está a funcionar como uma verdadeira montra tecnológica. Para melhorar a qualidade dos painéis publicitários que envolvem o relvado, estabeleceu uma parceria com a Digidelta, uma empresa sediada em Torres Novas. “Com o sol, as lâmpadas LED perdem cor e têm de ser substituídos em parte, acabando por ter tonalidades e intensidades diferentes, que prejudicam a homogeneidade da imagem”, explica Rui Leitão, presidente da Digidelta. A solução passou pela criação de um calibrador de cores para os LED novos de acordo com a intensidade dos LED antigos. Com esta técnica, chamada Netscreen, a empresa portuguesa fez um contrato de seis anos com o Benfica para equipar o painel publicitário linear no Estádio da Luz no valor de 1,2 milhões de euros. Para o efeito, a Digidelta criou caixas LED mais finas, que se unem umas às outras como peças de Lego, dispensando assim as estruturas metálicas pesadas e reduzindo os custos de instalação. Com este cartão de visita, Rui Leitão espera vender o Netscreen noutros estádios em Portugal e no estrangeiro, porque o sistema foi aprovado pela FIFA.
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