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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Automatização Industrial- Automação é sinónimo de empresas melhor preparadas e pessoas mais capacitadas


Automatização Industrial

Automação é sinónimo de empresas melhor preparadas e pessoas mais capacitadas


    A adoção de tecnologias avançadas já é uma realidade na economia portuguesa, sendo que, o contexto de pandemia veio acelerar os processos de robotização. Perante a eliminação de empregos mais rotineiros, os especialistas contrapõem com a criação de novos postos de trabalho que trazem novas competências ao seu setor.
    A tecnologia digital, a automação e a inovação estão a ter impacto na organização do trabalho sobre diferentes setores de atividade, sendo certo que trazem melhorias na produtividade e experiência de consumo.
    De acordo com o inquérito realizado pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), “Who is prepared for the new digital age? – Evidence from the EIB Investment Survey”, o cenário de pandemia da covid-19 veio aumentar o papel da tecnologia digital na manutenção do dia a dia, da atividade económica e social e na prevista recuperação dos negócios. Refere ainda que a pandemia pode mesmo criar as condições para se iniciar “uma nova era digital, acelerando a maturidade da tecnologia digital. O que antes era ‘bom ter’, agora pode-se tornar ‘crucial ter’”.
    Este relatório analisa o investimento e a adoção de tecnologias digitais pelas empresas na União Europeia (UE) e nos Estados Unidos da América (EUA) e fornece evidências sobre o melhor desempenho das empresas digitais em comparação com as não digitais.
    Olhando para a realidade portuguesa, o documento do BEI conclui que “as taxas de adoção do digital em Portugal estão acima da média da UE para todos os setores, exceto para manufatura, e também acima da média dos EUA para o setor de serviços e, ainda mais, para infraestrutura”.
    O mesmo relatório detalha que quase 60% das empresas digitais portuguesas afirmam ter aumentado o número de funcionários nos últimos três anos, em comparação com 50% das empresas não digitais.
    Em Portugal, ao contrário da União Europeia e dos EUA, a produtividade média do trabalho não difere entre empresas digitais e não digitais. No entanto, “o salário médio por funcionário é ligeiramente superior para as empresas digitais do que para as não digitais, mas ainda abaixo da média do da União Europeia”. No que se refere aos obstáculos relatados pelas empresas para o investimento no digital, “a regulamentação dos negócios e tributação” é o mais citado por empresas digitais, enquanto a “falta de disponibilidade de pessoal” é o mais apontado por empresas não digitais.




https://vidasustentavel.sabado.pt/futuro-do-trabalho/automacao-e-sinonimo-de-empresas-melhor-preparadas-e-pessoas-mais-capacitadas/        04/02/2022

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