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quinta-feira, 3 de março de 2022

Microsoft cria novo tipo de qubit e avança na computação quântica

Não é só a Microsoft que persegue o ideal da computação quântica. Companhias como Google, IBM e até a Amazon também estão nessa busca, por um bom motivo: em tese, computadores quânticos poderão resolver em tempo hábil problemas que, na computação tradicional, podem levar meses ou até anos para serem solucionados.

É como se a computação baseada na lógica binária — os bits — estivesse chegando ao seu limite. Desenvolver computadores cada vez mais poderosos tem sido a resposta da indústria e de instituições de pesquisa para a resolução de problemas complexos, mas chegará o momento em que essa abordagem se tornará inviável — já é, de certa forma.

Essa é a principal razão para a computação quântica ser alvo de estudos nos laboratórios de gigantes da tecnologia. Cada uma dessas companhias trabalha com uma linha de pesquisa diferente, mas todas têm uma característica em comum: o bit quântico ou, simplesmente, qubit.

Enquanto um bit “normal” assume um estado representado por 0 ou 1, um qubit pode pode assumir 0, 1 ou uma superposição de ambos os valores. Essa abordagem abre um leque gigantesco de possibilidades. A própria Microsoft faz uma comparação que dá uma noção mais clara desse cenário



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