A invasão da Rússia à Ucrânia tem levantado algumas preocupações aos especialistas de cibersegurança, no aumento de ataques que possam ser lançados. O tema quente da atualidade também pode incentivar os hackers a tomarem partido da curiosidade de muitos utilizadores desprevenidos, que procuram notícias sobre o conflito. Em primeiro lugar, deve manter os browsers de navegação de internet sempre atualizados, o mesmo para todas as aplicações e firmware dos equipamentos.
A especialista em cibersegurança Cipher salienta que a invasão russa fez escalar os incidentes cibernéticos, resultando no desligar de websites e ataques DDoS dirigidos ao governo ucraniano, meios de comunicação social, infraestruturas de internet e serviços eletrónicos usados pelos cidadãos.
E embora os ataques pretendam causar a confusão e dificultar as comunicações, de forma a enfraquecer a resposta militar da Ucrânia e baixar a moral dos habitantes, estes podem-se propagar a outras geografias. Nesse sentido, deve manter-se em alerta e desconfiar sempre de emails suspeitos que receba, não abrindo os seus anexos. Um ataque pode afetar não só a rede doméstica, como as pequenas empresas menos desprotegidas.
Em relação às organizações, a Cypher recomenda aos gestores de TI que desenvolvam um plano de resposta a incidentes. Devem verificar o acesso que os colaboradores têm dentro da organização, assim como as permissões que podem representar um risco para a empresa. A ativação de autenticação de dois fatores é também recomendada.
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