O ser humano aprende melhor a fazer e quando recebe feedback dos seus erros, deve sempre corrigir pois existem áreas em que o erro representa um risco elevado e a realidade virtual é usada há várias décadas na formação, nomeadamente de militares, cirurgiões e astronautas. Mas com os custos de implementação desta tecnologia a baixarem, o mais provável é que esta tecnologia se torne convencional também na formação corporativa.
Quem o diz é Jeremy Bailenson, docente da Universidade de Stanford e diretor do Virtual Human Interaction Lab, que num artigo publicado na Harvard Business Review revela que a tecnologia está a chegar às empresas do ranking Fortune 500 para formar pessoas em áreas como o retalho, a logística e o atendimento ao cliente.
De acordo com o especialista, a realidade virtual pode ser um bom aliado não só na aprendizagem de procedimentos ‘físicos’, mas também no desenvolvimento de competências pessoais, com vários estudos científicos a indicarem que a formação através de realidade virtual é tão eficaz quanto a formação cara a cara, mas com o benefício de ter menos custos e implicar menos tempo despendido em formação face à formação convencional.
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