A implantação das redes móveis de quinta geração (5G) está prestes a acontecer. Vários consumidores têm-nos contactado, preocupados com “notícias” alarmistas que circulam na internet e nas redes sociais, que alertam para o aumento dos riscos das radiações eletromagnéticas: cancro do cérebro, leucemia, dores de cabeça, depressão e pensamentos suicidas são alguns problemas frequentemente citados. Recentemente, a tecnologia 5G foi associada à propagação do coronavírus, o que é falso.
Os autores daqueles boatos defendem que estas consequências irão ser potenciadas com as frequências mais elevadas das redes 5G e com o aumento do número de antenas que esta nova tecnologia requer. Eis as respostas às principais questões que nos têm chegado.
Utilização prudente do smartphone
São muitos os que temem as radiações das antenas e das estações de base, mas a verdade é que um telemóvel ao ouvido sujeita-nos a um nível de radiação muito superior ao de uma antena instalada a centenas de metros. A razão é que o nível de radiações é fortemente atenuado com a distância.
Com chamadas prolongadas, os tecidos junto à orelha tendem a aquecer. Devemos, por isso, ser cautelosos no uso do telemóvel. Sugerimos-lhe algumas medidas.
- Evite ou encurte chamadas em espaços com má receção, como no elevador, na cave ou nos parques de estacionamento subterrâneos.
- Não durma com o telemóvel na mesa de cabeceira, a não ser que o desligue ou ative o modo de voo.
- Sempre que possível, use auriculares ou o modo mãos livres. Os auriculares com fios são preferíveis: os sem fios funcionam com Bluetooth que emite radiações na faixa dos 2,4 GHz, embora a potência máxima destes dispositivos seja centenas de vezes mais baixa do que a de um telemóvel.
- Aproxime o telemóvel do ouvido só após o primeiro toque, quando liga, ou depois de atender, quando recebe uma chamada.
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