"Dada a natureza fluída do conflito, a IDC recomenda que as empresas identifiquem os elos mais fracos do seu ecossistema da cadeia de valor, desenvolvam estratégias ágeis de cadeia de abastecimento e criem planos de ação que lhes permitam antecipar e reagir a uma panóplia de movimentos disruptivos do mercado", disse o responsável da consultora, Philip Carter.
A IDC prevê, sem surpresa, que tanto a Rússia como a Ucrânia irão passar por um declínio muito acentuado dos investimentos em TIC e que a recuperação será lenta. Juntos, os dois países representam cerca de 5,5% dos gastos em TIC na Europa e 1% no mercado mundial. Mas o conflito terá impacto negativo global: no comércio, cadeia de abastecimento, fluxo de capitais e preços da energia.
A consultora considera que as consequências da invasão e das sanções vão sentir-se em múltiplas frentes. A procura por tecnologia vai contrair a dois dígitos na região, a inflação vai aumentar, a disponibilidade de crédito e numerário será severamente reduzida na Rússia, a cadeia de abastecimento terá de ser redirecionada para rotas fora dos dois países, e haverá grandes flutuações nas taxas de câmbio.
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