A rede bitcoin vem consumindo mais e mais energia. Esse gasto passou de 200 TWh (terawatts hora) por ano no início de 2022 e se tornou comparável ao de países inteiros, como Tailândia e África do Sul. A nova demanda, crescente, torna difícil limpar a matriz energética global, o que seria necessário para enfrentar a emergência climática.
Só a pegada de carbono da rede bitcoin quintuplicou nos últimos dois anos. A humanidade celebra o avanço dos carros elétricos, que, ao substituir veículos movidos a combustível fóssil, preveniram a emissão de 50 milhões de toneladas de gás carbônico. Mas isso é menos que a metade do emitido pela rede bitcoin por ano, atualmente, alerta o site The Conversation.
Assim, cresce o apelo por uma solução energética mais eficiente para o bitcoin. Ambientalistas, incluindo ONGs como Greenpeace e Environmental Working Group, conduzem uma campanha chamada "Mude o software, não o clima", e afirmam que o problema pode ser facilmente corrigido com uma atualização do código do bitcoin, que reduziria o consumo de energia da rede em 99,9%. O Greenpeace afirma que bastaria a concordância de cerca de 30 grandes players, como Coinbase e Binance, para promover a mudança.
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