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quinta-feira, 5 de maio de 2022

80% das organizações sofreram ataques devido à falta de competências em cibersegurança

Encontrar as pessoas certas para preencher funções críticas de segurança é um desafio e dados de um novo relatório indicam que 60% dos líderes de TI e cibersegurança admitem que a sua organização tem dificuldades em recrutar e 52% lutam para reter talentos.


A escassez de competências em cibersegurança traz múltiplos desafios e repercussões para as organizações. Um novo relatório da Fortinet, onde foram inquiridos mais de 1.200 decisores de TI e cibersegurança de 29 países, revela que 80% das organizações admitem que sofreram pelo menos um ataque que poderiam atribuir à falta de competências ou de sensibilização em cibersegurança.

Citando dados de um relatório de 2021 do International Information System Security Certort Consortium, ou (ISC)², os especialistas da Fortinet indicam que o número de profissionais de cibersegurança precisa de aumentar em 65% para defender as organizações de modo eficaz. No entanto, o número de profissionais necessários para preencher a lacuna diminuiu de 3,12 milhões para 2,72 milhões no ano passado.

O relatório Cybersecurity Skills Gap 2022 detalha que 64% das organizações inquiridas sofreram violações de segurança que resultaram em perda de receitas, custos associados à recuperação e/ou multas. Tendo em conta o crescente custo dos ataques nos lucros das organizações, além do impacto nas suas reputações, a cibersegurança é cada vez mais uma prioridade para as administrações.

Ao todo, 88% das organizações afirmam que o seu conselho de administração faz perguntas específicas sobre cibersegurança. Além disso, 76% das organizações têm um conselho de administração que recomenda um aumento no número de especialistas em TI e cibersegurança.


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