Este aspeto é excitante mas também um pouco assustador, digamos. É ótimos saber que mais uma vez a tecnologia vai mais além, não apenas pela tecnologia em si pelo VR, mas pela própria ideia da inovação. Dá, na minha opinião, uma certa esperança em relação às outras áreas quer emprego quer medicina... no sentido de haver possibilidade de passar além dos nossos limites de conhecimento inventando coisas que outrora acharíamos impossíveis ou improváveis de acontecer. E com isto vêm. claro, muitas vantagens, como por exemplo a capacidade de explorar áreas que ou não se podem alcançar em termos financeiros, como por exemplo: uma família de pessoas quer bastante poder ir a Paris, mas por alguma razão não têm dinheiro nem disponibilidade suficiente para tal. Claro que não é a mesma coisa; de facto não estamos realmente em Paris, mas aproxima-se de certa forma. Mas também imaginemos que gostávamos de ter a experiência de fazer asa-delta mas devido ao nosso medo de aturas não o conseguimos fazer: com o VR podemos ter essa experiência sabendo que nada de mal nos vai acontecer. De novo, não é a mesma coisa. Mas aproxima-se.
Agora sempre que há vantagens parece que tem de sempre haver o triplo dos aspetos negativos. VR claro é incrível e tal e dá uma experiência extremamente absurda. Mas claro que isso gera dependência, famílias são cada vez mais separadas, cria problemas oculares, auditivos e mesmo cerebrais. Até aí é o costume dos restantes dispositivos, quer computadores, telemóveis … Mas o problema, ou os problemas que mais mechem comigo e mais me preocupem são ilusões. Pessoas que ficam tão dependentes, ou tão habituadas com esta nova "variante da realidade" que acabam não conseguir distingui-las. Não sei se isto já aconteceu ou não, mas estou mesmo a imaginar alguém que joga o jogo do Spider Man com o VR e acaba por atirar-se de um prédio. Não sei porquê tenho a certeza que isso já deve ter acontecido. Temos também o caso das crianças/jovens ... Cada vez mais jogos "violentos" são transmitidos a jovens. Mesmo que possam não parecer é assim. E se já é mau para miúdos de 9 anos andarem a jogar a isso no pc imaginemos agora quando parecer que de facto estão dentro do jogo. Isso vai acabar por fazer mal a uma criança deixando-a, obviamente, agressiva. E nota-se que cada vez mais isso está a afetar os jovens. Eu estou a dizer isto mas eu faço exatamente a mesma coisa por tanto não sou exemplo e muito provavelmente nem vou deixar de o fazer, mas além de preocupante é triste saber que antes desta "evolução" nos jogos as crianças brincavam à maca e tal e agora crescem a fingir que estão na guerra e rebentar com a cara dos colegas. E é perigoso por ser uma idade inapropriada para estas realidades agressivas.
Por fim, o que realmente me dá problemas é algo que ainda não aconteceu mas poderá acontecer. Com já mencionei há uma diferença clara entre a realidade e a realidade virtual, devido a esta não conseguir recriar perfeitamente os aspetos da realidade, como por exemplo os restantes sentidos além da visão e audição, sendo preferível, claro, visitar Paris do que visitar uma projeção de Paris, não há dúvida. Agora, imaginemos que a tecnologia evolui ao ponto da VR recriar os aspetos reais na sua perfeição. Não haverá qualquer propósito de ir visitar realmente esses lugares. E isso pode acabar impactando no ser humano em vários aspetos, socialmente, economicamente, em termos de saúde... e será que a certo ponto da evolução, sim porque tudo tem o propósito de evoluir pelo que a VR obviamente que irá evoluir nalgo maior, não conseguimos mais distinguir se vivemos na realidade ou numa simulação? Pensem nisso.
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