JPEG, ou Joint Photographics Experts Group por extenso, é um método de compressão de imagem utilizado frequentemente na área fotográfica, mais especificamente em câmaras digitais, como por exemplo nos telemóveis, que irá, através de um algoritmo, "aproximar" certas tonalidades de cores numa única cor constante em certas partes da imagem em causa, tendo sempre em consideração a tolerância da imagem e na não perda de informação.
Do início: Os pixeis (pixel + element=pixel), quadrados e todos iguais, são os principais responsáveis pela interpretação das várias cores de uma dada imagem organizados em 3 variáveis correspondentes às cores primárias Red, Green e Blue que irão caracterizar a cor do pixel num esquema RGB (Red, Green and Blue). Com estas três cores é possível identificar cerca de 16,6/16,7 milhões de cores provenientes das variações das cores iniciais que podem chegar, cada uma, até 255 tons. Cada uma destas tonalidades de cores apresenta um código binário correspondente sendo a imagem uma interpretação numérica de vários códigos numéricos RGB.
Analisemos agora o bit e o byte(8xbit). Sendo a imagem uma interpretação numérica de vários códigos numéricos RGB, e, a fim da possibilidade de interpretação da imagem por parte do computador, esta numeração será convertida numa unidade de medida chamada de bit (255=8bits) e, por sua vez serão agrupados numa unidade de medida chamada de byte (8 bits=1 byte). A fim de descobrir o número exato de bytes de uma imagem multiplica-se o número de bits pela resolução do ecrã a dividir por 8.
Falemos agora do JPEG em si. O olho humano não é sensível a todas as variações cromáticas de uma paisagem pelo que o JPEG faz é, a fim de deixar a imagem mais leve, vai agrupar várias tonalidades de verde por exemplo, que se assemelhem, numa só cor, pelo que em vez de existirem as bem ditas 16,6/16,7 milhões de cores haverão apenas 4000, por aí.
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