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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

7 tecnologias que as empresas devem ter em atenção em 2022

Inteligência Artificial (IA) generativa, hiperautomação ou blockchain fazem parte de um conjunto de tendências tecnológicas estrategicamente críticas que as empresas devem ter em atenção ao longo deste ano.

  1. IA generativa
    A chamada IA generativa refere-se a algoritmos de Inteligência Artificial que aprendem sozinhos a criar novos conteúdos semelhantes ao original, a partir de conteúdos existentes como texto, áudio ou imagem. A Gartner estima que a tecnologia possa progredir rapidamente, passando a representar 10% de todos os dados produzidos até 2025, face a menos de 1% atualmente. Apesar de ser ainda emergente, já está a ser aplicada com finalidades distintas, desde a proteção de identidade, à criação de imagens de alta resolução a partir de imagens de baixa resolução, passando pela transformação de voz gerada por computador em voz “humana” ou, na área da saúde, pela renderização de membros protéticos, moléculas orgânicas e outros itens, criados do zero através de impressão 3D, CRISPR e outras tecnologias, ou para a identificação precoce de potencial maligno, com vista a originar planos de tratamento mais eficazes.
  2. Hiperautomação
    A Gartner define a hiperautomação como uma abordagem orientada para identificar, examinar e automatizar rapidamente o maior número possível de processos de negócios e Tecnologias de Informação (TI). Com a ajuda da Inteligência Artificial, do Machine Learning e da robótica, a hiperautomação acelera a possibilidade de eliminar tarefas manuais e burocráticas, minimizar erros e aumentar a produtividade das empresas.
  3. Encriptação homomórfica
    Tecnologias como a encriptação homomórfica (FHE - Fully Homomorphic Encryption em inglês) ou a privacidade diferencial prometem simplificar a mecânica da partilha de dados, ao mesmo tempo que ajudam a manter a informação dos indivíduos segura e anónima. Tal possibilita que dados confidenciais armazenados, até agora, em servidores espalhados pelo mundo, devido a questões de privacidade ou regulamentares, possam começar a gerar valor entre as empresas na forma de novos modelos e oportunidades de negócio, acredita a Deloitte. Durante os próximos 18 a 24 meses, a consultora prevê que mais empresas explorem novas possibilidades de partilha segura e integrada de dados, ajudando a monetizar os seus próprios ativos.
  4. Plataformas cloud native
    A adoção de plataformas cloud native vai permitir às empresas dar um salto na disponibilização de recursos digitais “em qualquer altura e em qualquer lugar”, com maior rapidez de retorno do investimento e custos mais reduzidos. A Gartner defende que esta estratégia será diferenciadora e prevê que as plataformas cloud native (CNP, na sigla original) estejam na base de mais de 95% das novas iniciativas digitais até 2025, em comparação com menos de 40% em 2021.Ao optarem por uma lógica de desenvolvimento nativa para a cloud, as organizações beneficiam das vantagens da computação distribuída, adotando aplicações mais resilientes, flexíveis e ágeis, que permitem uma resposta rápida das empresas às exigências de negócio, em constante mudança. A estratégia ajusta-se a todas as áreas onde é necessário desenvolver aplicações, desde serviços ao cliente a processos internos e ferramentas de suporte ao negócio.
  5. Blockchain
    De acordo com a Deloitte, o impacto do blockchain parece estar apenas no início. A consultora considera que os avanços técnicos e a regulamentação ajudaram a impulsionar a adoção do blockchain além dos serviços financeiros. O amadurecimento desta tecnologia e de outras relacionadas permitiu progressos no suporte à interoperabilidade, escalabilidade e segurança e tem contribuído para mudar a natureza dos negócios, ajudando as empresas a repensarem a criação e gestão de identidade, dados, marca, publicidade, contratos, cadeias de abastecimento, certificações profissionais ou direitos de autor, entre outros ativos tangíveis e digitais. Acredita-se que o blockchain possa inaugurar uma era de verdadeira transparência nas transações comerciais, um elemento cada vez mais relevante com o crescimento dos pagamentos digitais.
  6. Smart spaces
    Os smart spaces são definidos pela Gartner como ambientes físicos ou digitais em que humanos e sistemas tecnológicos interagem em ecossistemas cada vez mais abertos, conectados, coordenados e inteligentes. A definição abrange conceitos como smart cities, espaços de trabalho digitais ou ambientes digitais. A consultora defende que estes espaços estão a mudar a forma como as pessoas interagem entre si e influenciam os sistemas de apoio à decisão em várias áreas e acredita que à medida que as empresas perceberem a capacidade destes espaços incorporarem sistemas legacy juntamente com novas tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT na sigla original), haverá mais oportunidades de integração de soluções mais conectadas e inteligentes em novos ambientes.
  7. Metaverso
    Embora o metaverso ainda tenha um longo percurso pela frente para estar estabelecido no mercado, merece a menção da Gartner como uma tecnologia a ter em atenção nos próximos tempos. Para a consultora, este ambiente digital imersivo vai permitir disponibilizar conteúdos digitais persistentes, descentralizados, colaborativos e interoperáveis que se cruzam com os conteúdos físicos em tempo real e alargam a capacidade de computação numa magnitude muito maior do que a disponível hoje em dia, alterando a forma como indivíduos e empresas interagem entre si e com o 



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