No primeiro mês de 2022 nasceram 4.263 empresas em Portugal, o que representa uma subida de 23% em relação a janeiro do ano passado, que ficou marcado pelo início do segundo período de confinamento por causa da Covid-19. Só os setores do retalho (-11%) e da agricultura e outros recursos naturais (-14%) recuaram no número de nascimentos, em termos homólogos.
No entanto, quando a comparação dos dados divulgados esta terça-feira pela Informa D&B é feita com janeiro de 2020, isto é, antes da pandemia ser decretada, a conclusão é que a dinâmica empreendedora ainda está 22% abaixo. E a análise setorial mostra mesmo que só nas tecnologias de informação e comunicação (TIC) é que surgiram mais novas empresas (291, +4,3%) do que no arranque do primeiro ano da pandemia.
Aliás, no ano passado, as TIC já tinham sido o segundo setor com maior crescimento de novas empresas (20%) em relação a 2020 e um dos três que conseguiram superar a marca de 2019, com uma diferença de 3,4%. “Este setor – e, em particular, o subsetor da informática – está a assumir um papel importante na transição digital e terá beneficiado de uma aceleração de processos tecnológicos induzidos pela pandemia, como as plataformas de comunicação à distância ou o comércio online”, interpreta a consultora.
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