A tecnologia é vista como uma mais valia quando é usada e implementada para fazer evoluir o espetáculo, através de mecanismos como a instalação de maior número de cameras de televisão, ou para os árbitros poderem comunicar entre si em tempo real, numa tentativa de minimizar erros que possam prejudicar o espetáculo.
Certo é que, noutra vertente, a tecnologia está a ser cada vez mais usada por clubes, nomeadamente por treinadores, para perceber como se pode tirar maior rendimento dos jogadores e da equipa mediante a monitorização de video e utilização de ferramentas como o cardiofrequencimetro ou gps, permitindo assim uma recolha de dados estatisticos relacionados com frequência cardíaca ou distância percorrida num jogo.
O espetáculo evoluiu de braço dado com as medidas implementadas, começando a comunicação dos árbitros a ser vista como normal e apreciada, a introdução dos árbitros de baliza nas grandes competições é um dado adquirido e cada vez mais necessária, mas difícil de estender a todas as competições em toda a parte do globo. Servem estas medidas para os analistas ou adeptos entre jogos poderem debater ao pormenor o erro do árbitro, mas são muito mais importantes para conferir veracidade, transparência e justiça a um jogo que continua a ter no seu estado puro e visceral a sua verdadeira essência, e que ao estádio leva adeptos que ligam pouco a estes pormenores, preferindo ir descarregar a adrenalina num cântico ou num simples aplauso ou assobio.
A tecnologia está cada vez mais involucrada no futebol, permitindo a clubes e principalmente treinadores terem cada vez mais informação sobre o desempenho e a qualidade de treino e de jogo. O primeiro passo foi dado com os cardiofrequencimetros, que controlam o batimento cardíaco e ritmo de corrida, no entanto são incómodos para o jogador em dia de jogo. Estando o futebol em constante evolução passamos do cardiofrequencimetro para o atual GPS – validado recentemente pela FIFA; sistema que já conquistou as grandes potências do futebol. Com isto evidencia-se a tentativa dos clubes de aproximar a elevada capacidade técnica dos jogadores à sua capacidade fisíca, uma ligação cada vez mais estreita.
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