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quarta-feira, 2 de março de 2022

Metaverso de Zuckerberg precisa de computador 'monstruoso'

Nos últimos seis meses, formou-se uma desconexão entre a forma como a América corporativa está falando sobre o conceito nascente do metaverso e sua plausibilidade, com base na natureza do poder de computação que será necessário para alcançá-lo. Para chegar lá, será necessária uma imensa inovação, semelhante ao esforço de várias décadas para reduzir os computadores pessoais ao tamanho de um iPhone.

A Microsoft anunciou sua oferta de US$ 68,7 bilhões (R$ 357 bilhões) pela Activision Blizzard no mês passado como uma jogada de metaverso. Em outubro, o Facebook transformou toda a sua identidade corporativa para girar em torno do metaverso. No ano passado, a Disney até prometeu construir sua própria versão do metaverso para “permitir contar histórias sem limites”.

Essas ideias dependem de nossa capacidade de construir os chips, data centers e equipamentos de rede necessários para fornecer a potência de computação necessária. E no momento não podemos. Ninguém sabe como, nem por onde começar, nem mesmo se os dispositivos ainda serão semicondutores. Não há fichas suficientes agora para construir todas as coisas que as pessoas querem hoje, muito menos o que é prometido pelos pregadores do metaverso.


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