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quinta-feira, 26 de maio de 2022

Três mil alunos fazem provas de aferição no computador em junho

Projeto-piloto abrange alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos de 42 escolas de todo o país, incluindo estabelecimentos de ensino das regiões autónomas dos Açores e da Madeira e ainda estabelecimentos portugueses no estrangeiro

É já no próximo mês que cerca de 3.000 alunos vão realizar as provas de aferição teóricas no computador. Isto abrange as disciplinas de Português, Matemática, História e Geografia, Estudo do Meio e Ciências Naturais. Trata-se do primeiro passo para que, em 2025, as avaliações deixem de ser feitas em papel. 

De acordo com os dados apurados pelo Jornal de Notícias (JN), este projeto-piloto abrange alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos de 42 escolas de todo o país, incluindo estabelecimentos de ensino das regiões autónomas dos Açores e da Madeira e ainda estabelecimentos portugueses no estrangeiro. 


Esta fase experimental será depois alargada, em 2023, às provas de final de ciclo de 9.º ano e no ano seguinte aos exames nacionais do Ensino Secundário (11.º e 12.º anos). O que significa que em 2025 já não haverá avaliações em papel. 

Este passo desmaterialização das provas e exames prevê um investimento de 12 milhões de euros no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Em declarações ao JN, o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) defendeu que, para que a implementação seja feita "com a maior segurança e a contribuição de todos", o processo vai ser gradual através da "aplicação de fases experimentais nas várias modalidades de avaliação externa". 

As provas de aferição teóricas vão realizar-se entre 3 e 20 de junho. Segundo o IAVE, cabe a cada escola decidir quais os computadores que os estudantes vão utilizar para a realização dos testes, ou seja, "equipamentos próprios" ou "equipamento fornecido pela escola". 

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