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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sims 3 World Adventures


Desde o lançamento original, que Sims 3 tem estado tranquilamente no topo das tabelas de vendas e arrecadado milhões em receitas. É uma franchise saudável. Embora haja muito debate entre os fãs sobre qual é melhor, se Sims 2 ou Sims 3, neste último fizeram-se grandes aperfeiçoamentos no que toca à jogabilidade, o que sem dúvida contribuiu para revigorar a série.


Mesmo assim, sempre desconfiámos dos muitos pacotes de expansão associados a este jogo. Deu-nos muitas vezes a impressão de que pagámos dinheiro por extras insignificantes, tempos de carga mais irritantes e correcções que deveriam ter sido feitas no original. No entanto, após jogarmos durante um bocado, temos de admitir que este pacote é o que deve ser – uma adição valiosa ao jogo, com mais e melhores experiências.

A EA misturou um género completamente diferente aos Sims, conduzindo o jogo numa direcção diferente daquela que é habitual. Agora trata-se de um jogo de aventura de apontar e clicar, em que é possível, por exemplo, controlar a frequência com que Indiana Jones vai à casa de banho. Não é exactamente o Myst, mas está bem integrado no conceito original.

UMA VIAGEM PELO MUNDO

Esta expansão proporciona também a hipótese de viajar até ao Egipto, à França ou à China para explorar túmulos, aprender novas capacidades e engatar estrangeiros. Quem gosta de mexer em conteúdos personalizados e passa horas a desenvolver um Sim, vai gostar das artes marciais, da fotografia e da criação de néctar, assim como da grande variedade de roupas, mobília, penteados e traços.

Foi bem pensado fazer destas viagens um périplo por jogos quebra-cabeças, e não uma frenética gestão de necessidades. Os medidores de necessidades e diversão dos Sims ficam parados durante uma viagem de quatro dias dentro de uma pirâmide, e o duche enlatado resolve todos os problemas de higiene. Há imensos momentos cómicos, como o Palácio Proibido Número 6, uma casa para peritos em artes marciais, ou a capacidade de transformar um Sim numa múmia. Os descansos, as recompensas, o desenvolvimento por pontos e as colecções continuam a seguir a premissa de Sims 3, usando um filão que demonstrou ser um sucesso estrondoso em títulos como WoW. No entanto, nem tudo é bom. Há tempos de carga infindáveis, problemas de navegação e estereótipos muito cansativos, como o Sim parecido com Indiana Jones nas introduções. Mas, globalmente, é bom, na medida em que é um jogo que diverte, que traz uma nova dimensão ao conceito original e está muito longe da insipidez habitual nas expansões de Sims. Além do mais, vale o que a EA pede por ele.

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