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sábado, 1 de outubro de 2011

Câmaras 3D

O 3D começou a ter fama graças ao cinema, e era só uma questão de tempo até o mercado de consumo tentar produzir a terceira dimensão noutras tecnologias. Foi assim que apareceu a Fujifilm PinePix Real 3D W3, actualmente, uma das poucas máquinas capazes de produzir fotografias em 3D, isto através de duas objectivas e um sensor.
Como funciona?
Duas lentes que estão aproximadamente à mesma distância que um par de olhos, precisamente mais 20% afastadas para conferir uma profundidade extra, captam através das duplas objectivas duas imagens em simultâneo. De seguida o processador 3D converte estas duas imagens num único ficheiro, sobrepondo-as. Assim conseguimos uma imagem de três dimensões com profundidade, criando um efeito de paralaxe- efeito que ocorre quando vemos um objecto através de duas linhas de visão.
Como captar melhor?
Visto que as câmaras 3D ainda são recentes no mercado de consumo, há que ter alguns cuidados para se tirar uma fotografia, como por exemplo:
- Só funciona na horizontal, na vertical os olhos têm mais dificuldade em se ajustar à paralaxe
- O efeito fica mais acentuado com água ou bolhas.
- Funcionam melhor em paisagens
- Convém ter poucas pessoas na fotografia, um ou duas
- As imagens funcionam melhor com cores vivas, camadas e distância (3- 200 metros)
Características:
Fabricante: Fujifilm
Dimensões: Comprimento: 124 mm; espessura: 27,8 mm; altura: 65,9 mm
Peso: 230 gramas sem bateria/ cartão
Píxeis: 10 MP
Objectiva: 35- 105 mm (2 lentes), zoom óptico 3x
Abertura: f3, 7-4, 2
ISO: 100- 1600
Modos: 2D, 3D, Luz Natural e Flash, Paisagem, Retrato, Desporto, Noite, Noite (tripé), Neve, Praia, Pôr-do-Sol, Subaquático, Festa, ADV antidesfocagem
Preço: 449, 99 euros

Visto que esta tecnologia no mercado de consumo ainda é recente, as desvantagens são muitas, como é o caso das impressões serem caras, dos televisores em 3D não estarem aperfeiçoados, e termos muitos procedimentos para captar uma boa imagem. No entanto é um bom começo para esta tecnologia ainda em desenvolvimento.
Por: Inês Caixeiro
Consulta: Revista Quero Saber, Março 2011

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