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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Foley

 
 
Nem sempre o som é dado como importante nas produções, algumas vezes o chamado “Som direto” é utilizado como desculpa por muitos produtores com o fim de conseguirem encurtar os valores dos orçamentos.
A diferença entre os dois mundos pesa no resultado final.

Quando não temos alternativa para uma boa captação direta, devemos optar por técnicas de ADR (
Automated Dialogue Replacement ou Additional Dialogue Recording), foley e livraria como ferramentas para um bom design de som.

A reprodução e gravação de efeitos para filmes ficaram conhecidos como foley graças ao primeiro artista Jack Donovan Foley, que fora responsável por muitas das técnicas ainda utilizadas nos dias de hoje.
Jack Foley começou a trabalhar essas técnicas em 1914 em plena era do cinema mudo, só em 1927, com a produção do
filme The Jazz Singer, o seu primeiro trabalho como artista de foley essas técnicas foram reconhecidas e logo o termo foley foi adotado pelos estúdios de gravações.
Basicamente a técnica consiste em gravar ruídos para enriquecer os filmes e vídeos, ruídos esses que não seriam captados devido a proximidade plano x câmara, ou seja, se o plano é demasiado aberto e não podemos utilizar microfones lapela, a melhor forma de ter som na ação é gravar o ruído posteriormente.
Os ruídos mais comuns são explosões, passos, sons metálicos como espadas e cavalos a cavalgar.
Os profissionais que fazem todo o trabalho de reprodução de ruído em estúdio são conhecidos como artistas de foley, cabe a eles auxiliados por um engenheiro de som enriquecer as produções em questão.
 
 
 



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