Pesquisar aqui

terça-feira, 13 de março de 2018



História da reprodução automática de música 

A reprodução automática de música pode ser rasteada até ao século IX, quando os irmãos Banū Mūsā inventaram "o instrumento musical mecânico mais antigo conhecido", um órgão hidro-alimentado que tocava cilindros intercambiáveis automaticamente. De acordo com Charles B. Fowler, estes "cilindro com pinos levantadas sobre a superfície, foram o dispositivo básico para produzir e reproduzir música mecanicamente até a segunda metade do século XIX.] Os irmãos Banū, também inventaram um flautista mecânico que parece de ter sido a primeira máquina programável conhecida.
No século XIV, na Flandres apareceu a campainha mecânica controlada por um cilindro rotativo. Aparelhos de desenho similar apareceram nos Realejos (Século XV), relógios musicais (1598), pianolas (1805), e caixas de música (1815). Todas estas máquinas podiam reproduzir música pré-programada, mas não podiam tocar sons de forma arbitrária, não podiam gravar uma execução ao vivo e eram limitados pelo seu tamanho físico. O primeiro aparelho com capacidade para gravar sons mecanicamente, foi o fonoautógrafo, desenvolvido em 1857 por Edouard-Leon Scott, no entanto não era capaz de reproduzir os sons gravados. Uma das suas primeiras gravações, Au Clair de la Lune, uma cançãopopular francesa, foi convertido em som digital em 2008. Acredita-se ser a mais antiga gravação reconhecível existente de uma voz humana. Desde que a gravação foi recuperada a mesma equipa já recuperou uma gravação de um diapasão de 435 Hz (à altura o padrão francês para a afinação da nota  – agora 440 Hz). O som do diapasão quase que não se ouve, no entanto esta segunda gravação tornou-se a mais antiga gravação conhecida de um som identificável[4]
pianola, cuja primeira aparição foi em 1876, usava um rolo de papel perfurado que armazenava arbitrariamente um longo trecho de música. Este rolo era movido ao longo de um dispositivo que inicialmente tinha 58 buracos, sendo ampliado para 65 e, em seguida, para 88 buracos (em geral, um para cada tecla). Quando uma perfuração atravessava o buraco, fazia a nota soar. Os rolos de pianola, foram a primeira forma de armazenamento de música que poderiam ser produzidos em massa, embora o equipamento para a reproduzir fossem demasiado caros para o uso pessoal. A tecnologia para gravar uma execução ao vivo em um rolo de pianola não foi desenvolvida até 1904. Os rolos de pianola foram produzidos em massa de forma contínua desde 1898. Em 1908, em um caso de direitos de autor da Suprema Corte dos Estados Unidos da América, foi observado que em 1902, havia entre 70.000 e 75.000 pianolas fabricadas, e entre 1.000.000 e 1.500.000 rolos de pianola produzidos. A utilização da pianola começou a declinar na década de 1920, embora ainda hoje sejam feitas algumas variantes. O órgão de feira, desenvolvido em 1892, utilizou um sistema semelhante, um tipo de cartão perfurado dobrado em forma de acordeão.


Sem comentários:

Enviar um comentário

Comente de forma construtiva...

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.