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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Como chegámos aqui...

"A diferença está entre assistir um filme, ou fazer parte da ação, em ouvir um concerto ou poder andar pelo palco junto à banda, em assistir a uma imagem aérea ou ser um pássaro e poder voar bem alto..."


Para se poder analisar um tema, qualquer que seja o tema em critério, há que começar a analisar, em primeiro plano, todos os contributos passados para a situação atual em que nos encontramos e o visionamento de um futuro amplo neste campo científico. Trataremos disso, mas primeiro...

  • Como chegámos aqui?
Atualmente temos a ideia de realidade virtual como um par de óculos especializados (o termo correto é HMD, head-mounted dislay, termo que abordaremos mais à frente) que nos transmite uma impressão visual a 360º, a qual é utilizada para jogos, simuladores do mundo ou até propaganda. Mas a verdade é que a Realidade Virtual (não é o mesmo que Realidade Aumentada nem Hologramas, veremos depois o porquê) vai muito além disso e muito além do nosso tempo, e com vários percursores.

 

  • Como era de esperar começou por se tratar de tecnologia militar, utilizada em seções de treinamento. A primeira tentativa de Realidade Virtual foi o chamado Link Trainer (Edward Link) desenvolvido como o primeiro simulador de um voo comercial para soldados, controlado a motores e com um leme que simulava turbulência. Vê por ti próprio aqui. 


Nota nº1:Link Trainer 


  •  Apareceu então, 30 anos depois, já nas décadas de 50 e 60, altura esta em que se deu a primeira grande evolução a nível de Realidade Virtual, começando pelo aparecimento de dois produtos que levavam o universo do VR para outro nível. Apareceu o Sensorama (Morton Heilig, 1962) , o primeiro a possuir um simulador 3D que possuía som stereo, inclinação do corpo e a sensação de vento e aromas. Apareceu ainda o primeiro  exemplo de HDM a poder ser aplicado na cara. Chama-se Máscara Telesphere e era um visor que passava uma imagem diretamente aos olhos do consumidor. No entanto não dispunha de sensores de movimento. Ou seja é como se tivéssemos os Óculos HDM mas que só olhássemos numa direção, diminuindo a imersão no mundo projetado aos nossos olhos.

  •  1961: Apareceu o HeadSight, o primeiro HDM com rastreadores de movimento dando uma visão 360º, incorporando um ecrã de vídeo para cada olho. As seguintes décadas apresentaram também diversas alterações mas não tão marcantes como estas aqui referidas.


  • 2011: Foi aplicada a tecnologia HDM pela primeira vez ao telemóvel, a um iPhone mais especificamente, que permitia a experiência 3D e um movimento rotativo, sensível ao movimento do usuário. Chamava-se iPhone Virtual Reality Viewer e era um acoplado ao telemóvel mais um par de binóculos que faziam a ligação entre o nosso mundo para o mundo virtual. No entanto esta ideia vê-se pouco prática e bastante dispendiosa.


  • 2012: Por fim chegámos a 2012, o ano de estagnação de evoluções drásticas no aspeto do VR comercial, com a criação do Oculus Rift, os atuais óculos de realidade virtual que hoje em dia conhecemos. Falaremos deles mais à frente e de como trabalham.


É preciso ficar compreendido que houve muitas mais evoluções no VR antes e depois do Oculus Rift, havendo até inteiras salas holográficas que se assemelham ao VR, mas estes 5 pontos forma os principais fundamentos para a evolução total do VR.

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