Pesquisar aqui

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Gerda Taro, os 108 anos da fotojornalista esquecida

 Gerta Pohorylle, conhecida profissionalmente como Gerda Taro, foi uma fotógrafa e jornalista alemã do século XX, que é muitas vezes lembrada por ter sido a primeira mulher a morrer enquanto fazia cobertura de guerra.

 Nascida em Estugarda, teve de deixar a Alemanha aos 23 anos por causa da sua origem judaica e da sua arreigada oposição ao nazismo. Foi para França e, em 1935, conheceu Endre Friedman que a ensinou a fotografar. Envolveram-se romanticamente e, pouco depois, decidiram mudar de nome e criar novas identidades para se integrarem mais no mundo do jornalismo e terem mais sucesso. Gerta transformou-se em Gerda Taro e Endre em Robert Capa.

 O casal começou assim a trabalhar junto e, no ano seguinte, cobriram a Guerra Civil Espanhola. Pouco depois, Gerda começou a sentir-se confiante nas suas competências e decidiu trabalhar sozinha. Por exemplo, registou o bombardeamento de Valência sozinha e também os conflitos em Brunete, perto de Madrid.

 Em Julho de 1937, Gerda morre com 26 anos depois de ter sido esmagada por um tanque na Batalha de Brunete. As fotografias desse dia nunca foram encontradas.

 Apesar da sua curta carreira, a coragem e a dedicação de Taro são refletidas nas suas fotografias, que constituem importantes testemunhos de guerra e conflitos.

 Algumas das suas fotografias:

1936: mulher a treinar com a milícia republicana espanhola

1937: soldados republicanos em Navacerrada, em Espanha

1937: Robert Capa

1937: torre do relógio bombardeada em Brunete, Espanha

1937: Homem a barbear-se, em Málaga, Espanha




Sites consultados:

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comente de forma construtiva...

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.